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Edson Rossato de Oliveira

Pedalada marca um ano da morte de ciclista em Londrina

12 fev 2019 às 11:26
- Reprodução/Valdir Prado
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Amigos - da vida e do ciclismo - de Edson Rossato de Oliveira, 49 anos, farão uma pedalada na noite do dia 27 de fevereiro em homenagem a um ano da morte do empresário. Ele foi atropelado por um Honda Civic prata na Rodovia Mábio Gonçalves Palhano, perto da PR-445, zona sul de Londrina. Segundo o que os policiais militares descreveram no boletim de ocorrência, o condutor do carro, Jean Carlos de Vargas, 32, fugiu e foi abordado na avenida Paraná, área central.

De acordo com o organizador do ato, Valdir França do Prado, o objetivo é protestar contra a morosidade do processo. "Consideramos isso uma falta de justiça. Quase um ano depois, teve só uma audiência no Fórum para ouvir testemunhas. O atropelador, que estava embriagado, informação confirmada pela própria polícia, está solto. Nesse tempo todo, ficou mais evidente que os ciclistas não estão sendo assistidos pelo poder público. Nos trajetos urbanos, não há sinalização adequada para quem anda de bicicleta. Acontece a mesma coisa quando saímos pra zona rural. Não há ciclovias que cheguem lá", esbravejou.

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A concentração será na praça Nishinomiya, no bairro Aeroporto, zona leste. Confira por onde quais ruas e avenidas do percurso:

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Como foi o acidente

Edson foi socorrido e internado na Santa Casa, mas morreu pouco depois. Ele acompanhava um grupo de ciclistas pela rodovia estadual. Aos policiais, o motorista disse que achava ter atropelado um animal. Jean foi conduzido à delegacia e terminou preso, mas teve a detenção preventiva, aquela que vale por tempo indeterminado, derrubada por uma decisão da juíza da 1ª Vara Criminal, Elisabeth Kather.


Assim a magistrada escreveu: "Entendo que a liberdade do acusado não representa descrédito à Justiça. Uma vez solto, não trará risco à ordem pública, nem apresenta indícios que comprometerá a instrução criminal ou mesmo à aplicação da lei penal". Kather não obrigou Jean a colocar tornozeleira eletrônica, mas impôs algumas medidas cautelares, como comparecimento mensal ao Fórum, não sair da cidade sem autorização judicial e suspensão do direito de dirigir.

A defesa tentou reaver esse último direito com um recurso na primeira instância. No dia 24 de janeiro, a juíza indeferiu o pedido, argumentando que a medida é "adequada à gravidade do crime". Procurado, o advogado Pedro Faraco Neto não quis comentar o caso.


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