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27 jul 2014 às 02:14
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Ryutaro Nonomura é político eleito de maneira democrática por parte da população da província de Hyogo. Província que inclui a cidade de Kobe, de onde partiram os primeiros japoneses para o Brasil no século passado.
Ele foi chamado para explicar um gasto de 3 milhões de ienes (aproximadamente 30 mil dólares) e abriu um berreiro escandaloso e falso perante seus companheiros políticos, que não acreditaram numa só palavra proferida por Nonomura.
Os gastos referem-se às 195 viagens que ele fez durante o ano fiscal de 2013, uma centena delas para um balneário na mesma província. O grande problema é que ele não apresentou sequer uma nota fiscal e nem um relatório sobre o que foi fazer por lá. Taxistas que ficam de plantão na estação de trem do balneário nunca o viram, idem com o pessoal dos hotéis. Mesmo assim ele tentou apresentar sua defesa e acabou virando um "superstar" por causa de um dote que não sabia possuir. Ele é melhor ator do que político, o que confirmam convites de vários programas de entretenimento dos canais de televisão, para quem sabe, conhecê-lo melhor.
O político-ator não foi chamado para participar de nenhuma novela, e percebendo que os poucos minutos de fama estavam terminando resolveu renunciar sobre pressão do presidente da câmara Tadao Tajitani e do Partido Liberal Democrático (PLD) que tem a maioria dos assentos.
Durante a choradeira das suas explicações, Nonomura disse que investiu toda sua vida na carreira política e que queria ajudar a mudar o país.
Será que políticos são iguais aqui e do outro lado do mundo?

Choradeira de Nonomura

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