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Doido demais

08 jun 2015 às 23:27
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Coisas esquisitas acontecem em toda parte, mas acho que algumas pessoas aqui do Japão estão extrapolando em algumas loucuras.
Mesmo que levar bichinhos de pelúcia para passear tenha como objetivo encorajar ou trazer alegria para alguns, a ação é muito doida.
Uma empresa em Tóquio passou a oferecer serviços de levar bichinhos de pelúcia, considerados até como filhos por alguns, para passear em pontos turísticos da cidade e até tomar banho em "onsens".
Entre os passeios, muitas fotos estratégicas são tiradas e postadas nas redes sociais, sendo mostradas em seguida para seus clientes. A empresa providencia também comentários sobre os passeios, o que dá um pouco de humanidade para a situação.
Os donos desses bichinhos de pelúcias acompanham atentamente os fatos, e sentem-se energizados, ao ponto de sorrirem eventualmente.
Estranho, não?
O apego aos ursinhos e bonequinhos parece ser bem real, ao ponto de mudar a vida de algumas pessoas. Vendo a alegria dos passeios, muitos jovens "timidos" que não conseguem sair de casa e tem medo de qualquer tipo de contato, começam a dar os primeiros passinhos rumo ao desconhecido e a terrível vida lá fora.
Crianças também são beneficiadas, pois em alguns casos, os bichinhos são os seus únicos amigos, aqueles com quem dá para falar qualquer coisa sem serem recriminados.
Um exemplo típico foi de uma moça que ficava trancada em seu quarto praticamente o dia inteiro, saindo apenas para as refeições. Jovem em idade produtiva, não trabalhava e abondonou a faculdade por não gostar do que estudava. Recebendo críticas ácidas dos pais, passou a ficar reclusa e insegura.
Vendo através das fotos seus bichinhos de pelúcia se divertindo, começou a criar coragem para sair da situação e recomeçar uma vida mais intensa.
Outro caso foi de um garoto que estava internado e seus pais resolveram escrever o nome do menino nas roupas dos bichinhos e mandá-los para passear. Vendo as fotos do "amiguinhos" numa situação de felicidade, passeando em locais onde o menino já conhecia, criou-se uma situação de incentivo para que ele tivesse ainda mais forças para a recuperação. Uma tentativa válida para animar uma pessoa enferma mostrando-lhe novas perspectivas.
Contando essas histórinhas, muitos devem achá-las válidas, pois levar bichinhos de estimação para passear soa até como uma coisa normal.
Mas será normal?
Fico pensando se não existe uma estratégia melhor para salvar alguém tímido demais ou reanimar um garoto enfermo sem precisar fazer uma coisa dessa.
É válido, pode ser. Mas que é muito doido, é.
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