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Feliz Ano Novo

17 fev 2018 às 23:45
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Os chineses comemoram a passagem para o ano novo em fevereiro, e como eu não consegui escrever uma só palavra neste blog desde o começo do ano, e portanto, não tive como desejar nada para ninguém, aproveitei o calendário chinês para desejar tudo bom para o pessoal de todo planeta.
Enquanto "ibernava" por esses tempos, aconteceram muitas coisas no Japão, e algumas relatarei nas linhas abaixo.
Um dos casos mais assustadores foi a descoberta de vários cadáveres de mulheres num apartamento. O assassino é um jovem que atraía as mulheres com o intuito de roubar, e depois as matavam cortando seus corpos em pedaços.
Acidentes de carros dirigidos por idosos com mais de 70 anos, e resultando em mortes tivemos aos montes. O pior é que ninguém sabe como corrigir esse problema, afinal não existem leis que proíbam um idoso de dirigir carros ou caminhões.
Talvez a coisa mais grave que aconteceu por aqui, foi a relativa desmoralização do esporte mais tradicional do Japão. O sumô e seus lutadores gordinhos caíram no conceito de grande parte da população.
Houve uma briga entre dois sumotores num bar, razão para começarem a aparecer notícias não muito dígnas do esporte milenar. Árbitros afastados por envolvimento com mulheres, lutadores envolvidos em apostas clandestinas, "builling" em atletas jovens praticados pelos veteranos consagrados, e até uma morte por agressão física.
A falta de mão de obra também está acarretando problemas. Empresas estão fechando as portas ou deixando de crescer por não conseguirem produzir o que o mercado deseja. As indústrias e o setor de serviços não conseguem suprir a demanda por não terem quem as produzam ou quem as executem. O resultado é a estagnação e os prejuízos.
O governo ainda não definiu regras para aceitarem imigrandes, enquanto isso o setor produtivo do país está engessado.
Os dekasseguis brasileiros passaram a ser mais valorizados, tiveram aumentos nos salários, mas ainda não conseguiram entender e nem se adequar à cultura japonesa no que diz respeito às normas não escritas do mercado de trabalho. Não é incomum que os conterrâneos abandonem a empresa sem aviso prévio, e por motivo fútil.
Muitas das empreiteiras que intermediam as colocações não possuem organização suficiente, e operam como amadores deslumbrados sem olhos para o futuro. Nesses casos, a idéia é de que o dono enriquece e os trabalhadores devem ser utilizados como descartáveis. As reclamções trabalhistas contra as empreiteiras aumentaram consideravelmente despertando os inspetores do governo.

Entendendo o sumô

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