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O primeiro mês de 2017

05 fev 2017 às 10:49
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Janeiro já foi, e pude observar/sentir algumas mudanças por aqui.
Neste começo de ano sinto as pessoas mais interessadas no que acontece ao redor do mundo. O povo japonês, de uma maneira geral, é um pouco alienado em relação ao exterior. Não ligam muito se houve um ataque terrorista, um grave acidente aéreo ou quem foram os ganhadores do Oscar. Levam suas vidinhas sem muito se incomodarem com o "resto".
Agora, parece que estão mais antenados, e é nítido a preocupação dos pais em colocarem os filhos para aprenderem outro idioma, em enviá-los para outro país. Perceberam, tardiamente é verdade, que a internacionalização é um fato e começaram a investir nisso.
A grade de programação nas TVs também mudou. Antes, programas humorísticos e de variedades. Hoje, discussões sobre a economia mundial e matérias internacionais dominam e estão em alta.
Os currículos escolares também começam a mudar. Em algumas escolas, inclusive públicas, estão permitindo que os alunos escolham o que querem estudar. Não abrem mão das matérias básicas (matemática, gramática, etc), mas já aceitam que nem todos são iguais.
De um modo geral as pessoas também estão mais leves. Percebo mais solidariedade, menos hierarquia.
Logicamente que tudo isso é apenas uma percepção, e posso estar redondamente errado, ou quem sabe, quem mudou fui eu.
Todo começo de ano eu faço um esforço danado para "sentir" como poderá ser a vida daqui para frente. Observo tudo o que posso, faço um análise lá dentro e me preparo para o restante do ano.
Acho que as perspectivas são boas porque se o mundo não mudou tanto assim como penso, pelo menos eu mudei, e isso é um progresso e tanto. Mudar não é fácil em nenhum sentido.
Não penso em desastres, coisas ruins.
Ao meu redor, na esfera social que frequento, vejo qualidades nas situações. Quem sabe é aquela velha esperança de dias melhores.
Tenho otimismo em relação ao futuro, vendo o que ví, e perecebendo o que percebí.
Adoro sonhos.

Kokoro

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