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Red Diamond e as Nadeshiko Japan

22 jun 2015 às 00:43
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Este ano a J.League "inovou". Ao invés de turno e returno, onde o vencedor é a equipe que acumular o maior número de pontos, a federação japonesa elaborou um campeonato em duas fases. Os campeões de cada fase disputarão o título no final do ano.
A mudança foi elaborada porque a média de público vem diminuindo de ano para ano e os cartolas querem dar mais emoção aos jogos. Assim, mesmo que uma equipe tenha terminado a primeira fase em último, existe a possbilidade dessa mesma equipe vencer o segundo turno. Essa expectativa é que deve motivar os torcedores a comparecerem aos jogos, pois ninguém pode garantir nada antecipadamente.
No sistema anterior, os times da parte baixa da tabela já ficavam desanimadas com meses de antecedência por saberem que não haveria mais chances ao título. Cumpriam apenas a tabela e faziam o possível para não serem rebaixadas.
Ainda falta um jogo para o término da primeira fase, mas o Mitsubishi Red Diamond já comemora o título atecipadamente porque nenhum time pode alcançá-los.
Os três últimos foram o Shimizu S-Pulse, Niigata Albirex e o Montedio Yamagata, todos "sacos de pancada" das equipes mais fortes.
A graça está na possibilidade de uma dessas três equipes consertarem os defeitos (acho muito difícil), vencerem a segunda fase e disputar o título com o Red Diamond. No futebol ninguém sabe, não é mesmo?
Já as meninas do Nadeshiko venceram os três primeiros jogos do Mundial disputado no Canadá e jogam o mata-mata contra a Holanda. Como atuais campeãs mundiais, carregam uma carga de responsabilidade maior, já que todos querem vencê-las.
Aconteceu uma coisa inédita (acho) nos três primeiros jogos das japonesas. Foram 3 goleiras com titular nesses três jogos, e o treinador já utilizou todo o elenco na competição. Deu chances para todas elas mostrarem à que vieram. Interessante é que nenhuma delas comprometeu. Essa força do conjunto é que pode levar as meninas do Nadeshiko a vencerem o campeonato.
O time mudou um pouco a maneira de atuar pois estavam mais do que visadas pelas adversárias. Atualmente lançam bolas em profundidade pela laterais apostando na velocidade das atacantes. Ainda evitam o corpo-a-corpo porque são pequenas, e retém o máximo possível a bola para criar jogadas.
Não é um futebol bonito de ver, mas por enquanto está sendo eficiente.
Com o Brasil eliminado pelas australianas, me resta torcer pela japonesas sonhando em vê-las campeãs novamente, pois acho muito legal ver a técnica e o conjunto vencerem a força, o individualismo e a correria.

Mitsubishi Red Diamond

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