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Rugbi e Cross Country

01 fev 2015 às 05:44
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A Copa da Ásia é similar a Copa América só que com jogos um pouco piores. Os países participantes têm pouco ou nada no quesito tradição, técnica e competitividade.
Quem venceu dessa vez foi à Austrália, que não pertence à Ásia, mas disputam os jogos por não terem concorrentes na Oceania.
O Japão foi eliminado precocemente, embaixo de uma chuva de críticas que começaram com a convocação dos jogadores, a falta de competitividade dos envolvidos e terminando no pedido de troca do treinador, que não foi aceito pela federação.
Os dirigentes alegam que Aguirre, treinador mexicano, esta fazendo um bom trabalho e precisa de mais tempo para colocar em prática as suas idéias relativas ao futebol.
O que tenho visto até o momento é nada. Isso mesmo, nada mudou desde a troca de treinador. Nem o estilo, nem a formação tática.
Um dos motivos deve ser porque todo treinador estrangeiro que assumir a seleção japonesa precisará de mais tempo do que "o normal" para conseguir trabalhar. É que o futebol por aqui é visto de maneira bem peculiar, onde a mistura da cultura e educação transforma o futebol num emaranhado de conceitos difíceis de desenrolar. E como o mexicano Aguirre mal chegou, levará algum tempo para colocar em prática métodos profissionais, e principalmente tornar a seleção competitiva, já que os atletas japoneses são leões de treinos e cordeirinhos em jogos oficiais.
Voltando à partida final entre Austrália e Coréia, o que se viu foi uma luta pela posse da bola, muitos chutões a esmo e lançamentos perdidos. Num determinado momento o jogo ficou tão feio que "fui obrigado" a assistir um pouco da corrida de carros que era transmitida por um outro canal.
A Coréia chegou ao empate no tempo adicional graças aos sucessivos erros na retenção da bola dos australianos. Na prorrogação, já sem pernas, foi presa fácil para os australianos que marcaram e venceram por 2x1.
A correria desembestada (existe está palavra?), a ausência de talentos que poderiam mudar o panorama do jogo, a falta de jogadas construídas com inteligência, os poucos chutes ao gol, tudo isso somado, dava uma agonia doida para quem esperava por assistir uma partida de futebol.
Sobrava vontade numa mistura de rúgbi e cross country, mas faltava pensar futebol.
Até quando teremos que conviver com espetáculos tão ruins?
A resposta para essa pergunta é relativamente fácil. Exigirem mais conhecimento técnico e teórico dos profissionais do esporte, obrigar que tenham formação em educação física, criarem sistemas de avaliação de desempenho, entre outras coisas.
Enquanto isso iremos continuar vendo a seleção japonesa eliminada precocemente e outros asiáticos jogando futebol de criança.

Austrália 2 x 1 Coreia do Sul

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