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ELLE

25 jul 2020 às 22:17
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O cineasta holandês Paul Verhoeven, após 25 anos de carreira em seu país, foi para Hollywood onde ficou por outros 20 anos. Em 2006 ele retorna para sua terra natal e realiza dois filmes. Mais dez anos depois Verhoeven vai à França e dirige Elle. O roteiro de David Birke tem por base o romance de Philippe Djian e conta a história de Michèle (a sempre espetacular Isabelle Huppert). Ela é chefe de uma empresa que produz videogames e conduz seus negócios da mesma forma que conduz sua vida pessoal: metodicamente. Certa noite Michèle sofre um ataque em sua própria casa e isso altera sua rotina, mas, mesmo assim, ela não se deixa abalar. Pelo menos, até o agressor aparecer novamente. Elle é o tipo de filme certo para um diretor como Verhoeven. Elementos recorrentes em suas obras anteriores se fazem presentes aqui. Mesmo que com pequenos ajustes. Em especial, a violência. Porém, não se trata de uma violência gratuita e fora de contexto. Apesar de a ação se passar, originalmente, na França, o diretor queria filmar nos Estados Unidos. No entanto, nenhuma das atrizes sondadas aceitou participar do filme. Elas liam o roteiro e diziam "não”. Nesse meio tempo, Isabelle Huppert, que há tempos queria trabalhar com Verhoeven, soube do projeto e como já conhecia o livro, demonstrou seu interesse. A partir daí, tudo correu bem e a produção voltou para a França. Elle tem, sem dúvida alguma, a marca de seu realizador. Mas o resultado seria outro bem diferente se não tivesse a presença de Isabelle Huppert no papel principal.

ELLE (Elle – França 2016). Direção: Paul Verhoeven. Elenco: Isabelle Huppert, Laurent Lafitte, Anne Consigny, Charles Berling, Virginie Efira, Judith Magre, Christian Berkel, Jonas Bloquet e Alice Isaaz. Duração: 130 minutos. Distribuição: Sony.

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