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PARASITA

07 mar 2020 às 07:18
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O cineasta sul-coreano Bong Joon Ho iniciou sua carreira em 1994 dirigindo curtas. O primeiro longa veio seis anos depois. Ele é cria direta do bem-sucedido programa de estímulo à produção cultural promovido pela Coréia do Sul, fruto de uma política de Estado que investiu pesado ao longo dos últimos 20 e poucos anos. Depois de chamar a atenção do mundo com Memórias de Um Assassino, de 2003, o diretor construiu uma sólida filmografia que culminou com o vitorioso Parasita, vencedor da Palma de Ouro em Cannes e do Oscar em quatro importantes categorias: filme internacional, roteiro original, direção e filme. Isso fez dele a primeira obra não falada em inglês, em 92 anos de cerimônias da Academia de Hollywood, a ganhar o prêmio maior. Com roteiro do próprio Joon Ho, escrito junto com Jin Won Han, Parasita conta, à primeira vista, a história da família Kim, que enfrenta dificuldades financeiras e, a partir de um golpe de sorte, consegue se infiltrar inteira na casa da rica família Park. O contraste entre os Kim e os Parks dita o tom da primeira metade do filme. E a arquitetura das casas de ambas as famílias, aliada ao uso metafórico das escadas que aparecem em cena, reforçam todas as diferenças existentes entre aqueles dois mundos. Tudo ganha novos tons com a entrada de um terceiro e inesperado elemento dramático. Parasita é cinema em estado puro. Aquele tipo de filme que não acaba depois que os créditos finais sobem na tela. Um tipo raro de obra artística que suscita um bom debate e oferece múltiplas interpretações.

PARASITA (Gisaengchung – Coréia do Sul 2019). Direção: Bong Joon Ho. Elenco: Song Kang-Ho, Woo-sik Choi, Park So-Dam, Hye-jin Jang, Sun-kyun Lee, Yeo-jeong Jo, Ji-so Jung, Jeong-eun Lee e Myeong-hoon Park. Duração: 132 minutos. Distribuição: Pandora Filmes.

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