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Game apresenta seita socialista nas selvas da América do Sul

27 set 2019 às 11:10
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Em certas ocasiões, os videogames deixam de lado os temas fantasiosos e criam roteiros delicados, atuais, e que nos trazem certas inquietações. Quando o assunto é religião, então, geralmente está ligado ao fanatismo e extremismo, como aconteceu por exemplo em Far Cry 5, lançado no ano passado, em que os jogadores são levados ao condado de Hope County para uma seita armamentista bizarra.

Mais uma vez, o tema volta à tona, agora com o título de uma produtora menor, a Paranoid Productions, com o game The Church In The Darkness, ou no bom português, "A Igreja na Escuridão”, um jogo que chama a atenção porque é ambientado nas florestas da América do Sul, bem provavelmente no Brasil.

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A temática é bem direta e explicada no início do game: no final dos anos 1970, o casal Isaac e Rebecca Walker criam a Missão de Justiça Coletiva nos EUA, uma espécie de igreja que cultua o socialismo, com suas regras e organizações internas. O governo dos EUA começa a desconfiar dos planos dessa seita e persegui-los em solo americano. Eles então partem para a América do Sul e criam Freedom Town, uma cidade fechada para "os adoradores” desse casal. O jogador no papel de Vic, uma ex-oficial, então parte para essa selva em busca de notícias do seu sobrinho, Alex, que ingressou na "igreja”, e que parou de dar notícias a família.

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Sem dúvida, o ponto alto do game é essa ambientação sobre o extremismo religioso. Na jogabilidade, entretanto, The Church In The Darkness tem altos e baixos. Um ponto positivo, sem dúvida, é a câmera elevada, em que é possível ver todo o ambiente, andar pelas árvores, se infiltrar em instalações em criar estratégias contra os inimigos, por stealth ou chegar atirando sem dó mesmo.


Uma pena que a mecânica não seja um dos pontos altos. O controle da personagem tem certos defeitos (no meu caso, joguei com joystick de PS4), o que deixa o "walkthrough” um pouco sem ritmo e gera certa irritação. Isso faz com que algumas vezes você pense em executar algo e não consiga e acabe preso pelos fanáticos.

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Outro ponto que poderia ser melhor trabalhado é a imersão. Afinal, com uma temática tão boa, faltou gerar mais tensão nos diálogos (que são feitos de forma estática), além de um clima de mais tensão com a trilha sonora, quase inexistente.

Na Steam, o game está sendo vendido a pouco mais de R$ 30, enquanto na PSN, passa dos R$ 60. Acredito que com uma boa promoção, a valores mais baixos, aí sim vale a compra e encarar os perigos de Freedom Town


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