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Perigos da saúde imaginária

03 jun 2019 às 08:47
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A doença imaginária é extremamente nociva. Aquelas pessoas que imaginam as piores doenças para si limitam muito a própria vida e vivem sempre numa ansiedade extrema. Todos sabem disso e a hipocondria é bem estudada nas literaturas médicas e psicanalíticas há anos. Porém, o que ninguém presta muita atenção é que a saúde também pode ser imaginária e ela, também, pode ser nociva à vida.

A saúde imaginária é quando a pessoa nega seus males, sejam eles orgânicos ou psicológicos, e prefere "desconhecer" o que se passa consigo para assim não ter que se cuidar ou se responsabilizar pelas ações a tomar frente à sua condição. A ignorância é comumente mais cômoda, mas é infinitamente mais prejudicial. Lidar com a doença ou saúde imaginárias implica em se responsabilizar pela própria vida interna mental, o que sempre dá trabalho.

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Ninguém nasceu sabendo cuidar de si, porém é algo que se aprende se for aberta esta possibilidade. Ficar apenas na imaginação é uma maneira de evitar as aprendizagens da vida e de permitir que a vida e os outros decidam o desenrolar dos acontecimentos. Uma pessoa constantemente levada de cá para lá, como um barquinho numa onda insana, não tem como ser feliz.

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Imaginar saúde quando ela não existe impede de lidar com as realidades, muitas vezes duras, e de aprender sobre a condição humana, que sempre requer cuidado e atenção. Quem imagina saúde assim se engana e se sente onipotente. Inúmeras pessoas através de suas defesas onipotentes negam os cuidados necessários que precisariam buscar para dar uma qualidade e dignidade melhor à vida.

Quantas pessoas não negam a vacina ou tratamentos essenciais porque "acreditam" que têm tudo sob controle? Quantos se esquivam de procurar psicoterapia porque têm como certo que o que vivem não é nada demais e que é só questão de tempo para passar ou que não precisam se conscientizar do que fazem consigo mesmos? O resultado é sempre cair do pedestal e pagar um preço mais amargo.


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