A Polícia Civil do Paraná e o núcleo de Curitiba do Gepatria (Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa), do Ministério Público do Paraná, desvendaram um esquema de venda de vagas do SUS (Sistema Único de Saúde) para favorecer pacientes que buscavam realizar cirurgias bariátricas.
Ao todo, 35 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão temporária foram cumpridos tanto no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, quanto em endereços em Curitiba e outros municípios da Região Metropolitana, assim como em Santa Catarina e São Paulo. Nas buscas, três prisões em flagrante por porte ilegal de armas também acabaram sendo realizadas.
Segundo a delegada da Decrisa, Aline Manzatto, intermediadores eram responsáveis por entrar em contato com os pacientes, até mesmo através de redes sociais, e encaminhá-los ao hospital, referência na realização de cirurgias bariátricas no País.
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Os delitos eram realizados desde 2016 e as investigações conseguiram comprovar que das 15 mil cirurgias bariátricas realizadas no período, pelo menos 1,3 mil foram intermediadas pelo esquema criminoso. "O angariador falava que poderia vender uma guia que ele conseguiria ver com o pessoal do hospital para fazer a cirurgia em tempo menor", disse.
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