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De volta ao presencial

Flexibilização do isolamento derruba home office pela primeira vez, diz IBGE

Diego Garcia - Folhapress
31 jul 2020 às 10:25
- Reprodução/Pixabay
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Cerca de 700 mil pessoas podem ter deixado o trabalho remoto e retornado ao emprego de forma presencial com a flexibilização do distanciamento social pelo Brasil, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (31).


Na divulgação referente à segunda semana de julho, o número de pessoas ocupadas que trabalhavam em casa diminuiu pela primeira vez, caindo de 8,9 milhões para 8,2 milhões, em comparação com a semana anterior.

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Os números são da pesquisa Pnad Covid-19, que busca identificar os efeitos da pandemia no mercado de trabalho e na saúde dos brasileiros. A queda na população em home office foi de 11,6%.

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De acordo com a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, a diminuição é significativa e ocorre por causa da flexibilização acelerando pelo país. "Reflete o que já estamos vendo, que é o retorno dessas pessoas aos seus locais de trabalho antes da pandemia", apontou.

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Em São Paulo, por exemplo, o governo dividiu as regiões com classificações por bandeiras, que vão desde restrições severas, no estágio vermelho, a mais brandas, no amarelo.


Outro dado que diminuiu foi o de pessoas afastadas de forma temporária do trabalho por causa do distanciamento social, totalizando 8,2 milhões de pessoas - eram 9,4 milhões na primeira semana de julho.

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A pesquisa divulgada nesta sexta apontou que 10,1 milhões de pessoas estavam afastadas do trabalho na segunda semana de julho, quase metade dos 20 milhões apontados no início de maio.


Maria Lucia Vieira explicou que o distanciamento social vem deixando de ser motivo para o afastamento das pessoas do trabalho.

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"Elas estão alegando outras razões, como licença para tratamento de doença e licença maternidade, por exemplo. Nesse grupo, há ainda pessoas que podem ter sido dispensadas do trabalho", disse a pesquisadora.


Por outro lado, a quantidade de brasileiros que gostaria de estar empregado, mas não buscou ocupação por causa da pandemia ou falta de trabalho onde vive permaneceu estável, em torno de 19,2 milhões de pessoas, mesmo patamar do início de maio, quando a Pnad Covid-19 passou a ser avaliada.

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A ocupação estava em 81,1 milhões de pessoas, 2,8 milhões de pessoas a menos do que no início da pesquisa, e menos da metade (47,6%) da população sem trabalho.


A pesquisa apontou que a taxa de desempregou ficou em 13,1% na segunda semana de julho, ou 12,2 milhões de pessoas na fila do emprego.

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Os dados, contudo, não podem ser comparados com a Pnad Contínua tradicional, que calcula a taxa de desemprego oficial do país e tem metodologia diferente, com coleta de dados durante três meses e em um número maior de domicílios.


O IBGE anunciou dificuldade para divulgar a Pnad Contínua de junho, por conta de as coletas estarem sendo feitas por telefone. A taxa de resposta caiu de 90% quando era feita presencialmente para 60% na apuração à distância. A publicação, que seria em julho, foi adiada para a primeira semana de agosto.


Em maio, a pesquisa apontou que 7,8 milhões de postos de trabalho foram perdidos nos três primeiros meses de pandemia, de março a maio.

Nesta quinta-feira (30), o Brasil registrou 1.189 novas mortes pela Covid-19 e 56.992 casos da doença. Com isso, o país já soma 91.377 mortes e 2.613.789 infecções pelo novo coronavírus.


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