A poucas horas do início do 2º dia de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que ocorre neste domingo (24), a prefeitura de Londrina, as empresas de transporte coletivo e funcionários que trabalham em uma parte das linhas do transporte coletivo municipal e metropolitano não entraram em acordo para que o serviço volte à normalidade. Motoristas e cobradores da Grande Londrina e da TIL continuam de braços cruzados, aguardando o pagamento do vale, que deveria ter sido depositado antes da última sexta-feira, primeiro dia da paralisação.
As únicas linhas em funcionamento normal em Londrina são aquelas atendidas pela LondriSul, que atendem 65% do município, em especial parte da região central e Sul. Já a região norte da cidade, atendida pela TCGL, é a mais afetada.
Diretor do Sinttrol (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina), José Francisco disse que os funcionários da TCGL e da TIL continuam se revezando em vigília em frente dos portões das garagens das empresas, aguardando um posicionamento das empresas e do poder público. Ele acredita que sem a mediação da prefeitura de Londrina, será difícil que o impasse seja resolvido e a paralisação continue por mais tempo.
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Questionada sobre o impacto da paralisação dos funcionários da TCGL e TIL no deslocamento dos candidatos que prestarão neste domingo (24) o Enem, a assessoria de imprensa do município explicou que no primeiro dia de provas, na semana passada, a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) constatou que as maiores demandas foram para os campi da Unopar do Jardim Piza e do Catuaí, ambos na zona sul, áreas atendidas pela LondriSul.
Os motoristas e cobradores reivindicam o pagamento do adiantamento, conhecido como "vale”, que deveria ter sido acertado nesta semana. O benefício é depositado na conta dos funcionários no 15° dia após o salário. A TCGL é responsável por 35% do serviço público de transporte urbano londrinense e a Londrisul 65%.
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