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Belorizontina

Sobe para quatro número de mortes por suspeita de contaminação de cerveja

Matheus Moreira - Folhapress
16 jan 2020 às 20:50
- Divulgação/Backer cervejaria
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A secretaria estadual de saúde de Minas Gerais disse nesta quinta-feira (16) que houve 4 mortes por síndrome nefroneural e que 18 outros casos são investigados. A suspeita é de que as mortes tenham sido causadas por intoxicação por dietilenoglicol presente na cerveja Belorizontina, da fabricante Backer.

A nova vítima, um homem de 89 anos, estava internada no Hospital MaterDei, no centro-sul de Belo Horizonte. Ele tinha sintomas da síndrome nefroneural, causada pela substância, e teve sua morte confirmada por volta das 5h25 desta quinta.

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A Polícia Civil disse que trata os casos como suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol. ​Até o momento, o dietilenoglicol foi encontrado em três lotes da Belorizontina. A substância, usada na indústria para evitar que os líquidos congelem ou evaporem, é tóxica. Sua ingestão impede funcionamento normal dos rins e causa alterações neurológicas, vômito e diarreias, podendo levar à morte em alguns casos.

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Nesta quarta (15), o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) informou, após inspeções dentro da cervejaria Backer, que a água usada na produção da cerveja estava contaminada com dietilenoglicol e monoetilenoglicol. As duas substâncias são proibidas em alimentos.

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Além disso, o ministério aponta que a análise das amostras indica que a contaminação ocorreu dentro da cervejaria.


A empresa diz que o dietilenoglicol não faz parte de nenhum dos processos de fabricação dos seus produtos e que está colaborando com as investigações.

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Na terça (14), Paula Lebbos, diretora de marketing da cervejaria, pediu que consumidores não bebessem a cerveja Belorizontina, independente do lote. Segundo Lebbos, a empresa é constantemente vistoriada e os processos são auditados. A diretora se disse surpresa com o caso.


Na última semana, o ministério fechou, em caráter cautelar, a unidade Três Lobos da empresa na capital mineira. Foram apreendidos 139 mil litros de cerveja engarrafada e 8.480 litros de chope. A empresa foi notificada a fazer recolhimento de todos os produtos (cervejas e chopes) produzidos de outubro de 2019 até o momento.

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O primeiro caso foi notificado em 30 de dezembro de 2019. As secretarias de saúde da capital e do estado foram avisadas de que um paciente com insuficiência renal aguda e alterações neurológicas havia sido internado na rede privada de saúde de Belo Horizonte.


No dia seguinte um novo caso foi notificado. O paciente foi internado em um hospital em Juiz de Fora.

A Polícia Civil apura se houve sabotagem ou vazamento e utilização incorreta da substância. Em dezembro, a cervejaria registrara um boletim de ocorrência contra um ex-funcionário que ameaçou de morte um supervisor da empresa (dentro do local de trabalho) após ser notificado de sua demissão.


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