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CREA-PR identifica pontos críticos em duas rodovias do norte pioneiro do Paraná

Redação Bonde com assessoria do Crea-PR
25 set 2023 às 15:53
- Divulgação
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Como parte de sua função de fiscalizar as atividades vinculadas ao exercício profissional das Engenharias, Agronomia e Geociências, o Crea-PR realiza, periodicamente, um acompanhamento constante das obras realizadas no Estado. Neste mês de setembro, os especialistas se debruçaram sobre a malha asfáltica e encontraram problemas em dois pontos no Norte e Norte Pioneiro do Estado. Um na ponte rural localizada na divisa entre os municípios de Cornélio Procópio e Uraí e outro no trecho da PR-092, entre os municípios de Santo Antônio da Platina, Barra do Jacaré e Andirá.


No primeiro local, segundo o Crea-PR, não foram encontradas "patologias significativas" nas estruturas de concreto armado dos pilares e tabuleiro da ponte, porém, foi constatado desgaste da superfície de concreto das lajes do tabuleiro, com a presença de microfissuras. “Elas podem dar início a infiltrações. Constatamos também que a ponte passou por modificações profundas desde a sua construção original e não possui histórico de manutenções, sendo necessária a realização de monitoramento e vistorias mais aprofundadas no interesse de preservar a integridade da mesma”, informou o Facilitador de Fiscalização da Regional Londrina, Alexandre Barroso.

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No trecho da PR-092, foram constatadas diversas patologias, tais como deformações permanentes do leito da pista, buracos, remendos e trincas de alto grau de severidade. “Realizamos a fiscalização no local devido às reclamações recorrentes de pessoas que passam por ali. Também foram constatadas patologias em trecho próximo ao município de Barra do Jacaré, o qual foi restaurado recentemente”, acrescentou Barroso. Ainda conforme o Facilitador, a causa dos problemas está relacionada à idade do pavimento e ao aumento da intensidade do trânsito de cargas. “Em virtude disso, indicamos que seja feito o redimensionamento das camadas estruturais da rodovia e restauro mais profundo do trecho”, concluiu.

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O Crea-PR fará o relatório de fiscalização circunstanciado para análise e julgamento pela instância de Câmara Especializada, que tomará as medidas que considerar cabíveis. "Essa é uma atividade já planejada pelo Crea-PR para esse ano, com o objetivo de registrar a situação de conservação de obras já em uso, subsidiando a solicitação de providências cabíveis aos órgãos responsáveis pela manutenção dessas estruturas, caso se evidenciem riscos, de forma visual, para a segurança pública”, pondera Mariana Maranhão, gerente do Departamento de Fiscalização (Defis) do Crea-PR.

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No caso das estradas, a fiscalização coletou uma amostragem de trechos de aproximadamente 100 metros de uma rodovia com indícios de mau estado. Vias construídas ou reformadas recentemente também foram consideradas, pois, em caso de deterioração prematura, se analisou o possível indício de má conduta profissional na condução dos serviços. Já no caso de pontes e viadutos, a equipe de fiscais teve como foco estruturas sob responsabilidade das prefeituras municipais. No total, foram 16 locais vistoriados, entre pontes, viadutos e estradas. “A escolha dos locais é feita pelos próprios fiscais, consulta junto aos Conselheiros e Inspetores do Crea-PR ou junto aos órgãos rodoviários”, explica Mariana.


Em diversas fiscalizações feitas pelo Estado, houve a presença de conselheiros, inspetores, representantes de Entidades de Classe e representantes dos órgãos responsáveis como DER (Departamento de Estradas de Rodagem), DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), concessionária e Prefeitura Municipal, juntamente com os fiscais do Crea-PR. 


“De um modo geral, entre os principais problemas encontrados em todas as fiscalizações, estão o registro de buracos, fissuras e sinalização horizontal. Reunimos todas as informações em um relatório detalhado, incluindo fotos e, encaminhamos para a Câmara Especializada de Engenharia Civil para avaliação”, detalha Mariana. Além disso, relatórios serão gerados para colaboração com os órgãos públicos. “Aqueles locais em que, visualmente, foi possível identificar problemas, enviaremos relatórios aos órgãos competentes”, completa. 

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