Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Pressão

Centrais sindicais pedem auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro

Laísa Dall'Agnol - Folhapress
02 set 2020 às 10:09
- Marcello Casal Jr./Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

As centrais sindicais divulgaram, nesta terça-feira (1º), carta aberta pressionando pela manutenção do auxílio emergencial em parcelas de R$ 600 até dezembro.


O governo federal confirmou que os pagamentos do benefício terão continuidade até o final do ano, mas no valor de R$ 300. A quantia e o período de extensão foram definidos na segunda (31), em reunião entre Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes. O ministro, que defendia novas parcelas de R$ 200, cedeu ao apelo do presidente.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A aposta dos sindicatos, agora, é pressionar parlamentares pela modificação da MP (medida provisória) que Bolsonaro deverá enviar ao Congresso, reduzindo o valor das parcelas para R$ 300. Em março, as centrais participaram das negociações com o governo e entidades representantes da indústria que levaram à apresentação da proposta com valor inicial fixado em R$ 600.

Leia mais:

Imagem de destaque
greve

Educação Servidores federais de educação param em 360 unidades de ensino

Imagem de destaque
Sorteio no próximo sábado

Mega-sena acumula e prêmio vai a R$ 17,5 milhões

Imagem de destaque
Anote essas dicas

Veja como declarar poupança, CDB e Tesouro Direto no IR 2024

Imagem de destaque
Valor aumentou

Gasto com saúde equivale a 9,7% do PIB no Brasil; envelhecimento pressiona despesa


"Essa medida beneficiou mais de 65 milhões de pessoas, impedindo que caíssem na pobreza, criando uma proteção econômica para as famílias mais vulneráveis, bem como ajudou a sustentar o consumo de bens e serviços essenciais, em especial nas regiões mais pobres do país", diz a nota assinada pela Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), entre outras centrais.

Publicidade


"Considerando que os impactos sociais e econômicos da crise sanitária já se se provam muito mais longos do que os inicialmente prospectados, com efeitos dramáticos sobre os empregos e as ocupações, bem como sobre as empresas e a dinâmica econômica, consideramos essencial que as iniciativas continuem no sentido de sustentar a renda das pessoas e famílias", defendem os sindicatos.


O auxílio emergencial foi criado originalmente para durar três meses (tendo como base os meses de abril, maio e junho). Depois, o governo prorrogou por duas parcelas (julho e agosto). O valor de R$ 600 foi mantido em todo esse período.


Inicialmente, Guedes propôs parcelas de R$ 200 por beneficiário. O Congresso pressionou por um aumento para R$ 500, mas o valor acabou fechado em R$ 600 após aval de Bolsonaro.

O auxílio emergencial é a medida mais cara do pacote anticrise, e já demanda R$ 254,4 bilhões em recursos considerando as cinco primeiras parcelas.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade