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2020 terminou como o ano mais quente e seco da história de Londrina

Isabella Alonso Panho* - estagiária
05 jan 2021 às 10:41
- Marcos Zanutto/Arquivo Folha
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O ano de 2020 certamente foi atípico em muitos aspectos. Além da pandemia, que alterou a rotina de milhões de pessoas e tirou milhares de vidas, o clima também não foi exatamente "agradável". Segundo os dados apurados pela estação regional do IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, antigo Iapar), Londrina teve o ano mais quente e mais seco de sua história.


Em termos de chuva, a expectativa era de que chovessem 1639 mm em todo o ano de 2020. Esse é o valor da média histórica, calculada com base na quantidade de precipitações de cada mês nos últimos anos em Londrina. Embora algumas variações sejam consideradas normais - chover um pouco a mais ou um pouco a menos do que o esperado - em 2020 as precipitações na cidade ficaram 40% abaixo da média. Foram registrados, em doze meses, apenas 971 mm.

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Como relembra a agrometeorologista e pesquisadora Heverly Morais, antes de 2020, o ano mais seco havia sido 1985, quando choveram 1153 mm em Londrina.

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Os meses mais secos do ano foram julho e setembro, nos quais choveram 8 e 12,2 mm. Nos registros do IDR-PR, deveria ter chovido 71 e 115 mm nesses períodos, respectivamente. Em termos percentuais, julho teve apenas 11% da chuva esperada.

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Também foi em 2020 que Londrina teve a maior onda de calor da sua história. Entre o final de setembro e o começo de outubro, foram 13 dias de altas temperaturas. A cidade bateu seu recorde de calor no dia 6 de outubro, registrando 40ºC. Contudo, dependendo da região da cidade, a sensação de calor foi ainda maior. No dia 1º de outubro, um termômetro na avenida Tiradentes, no centro da cidade, chegou a registrar 43ºC durante a tarde.


Relembre no Bonde: Londrina bate oficialmente os 40º nesta terça, segundo o Iapar

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Segundo Morais, "normalmente baixas precipitações e altas temperaturas estão associadas entre si, pois a chuva e a nebulosidade são os principais fatores que provocam redução da temperatura". Não à toa, antes de 2020, também era de 1985 o recorde de temperatura da cidade: 39,2ºC.


Além do calorão, a média das temperaturas máximas de 2020 também foi mais alta. O resultado do cálculo é 28,9ºC - 1,6ºC a mais do que os registros históricos da cidade. Embora em termos numéricos possa parecer um valor baixo, não é. "Esse acréscimo na temperatura observada em 2020 é considerado um valor muito elevado, por se tratar da média das temperaturas máximas de todos os dias do ano", pontua.

*Sob supervisão de Larissa Ayumi Sato.


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