Um grupo de pessoas promove na tarde deste domingo (20) uma carreata para pedir que seja implementado em Londrina protocolo de tratamento precoce contra a Covid-19. Iniciada às 15h30 no Centro Cívico, os veículos seguem pelas principais avenidas da zona sul, oeste, norte e leste para o encerramento na Praça Nishinomiya, na Avenida Santos Dumont.
O protesto motorizado é organizado pelo publicitário Antônio Aparecido da Silva. Ele explica que o pedido dos manifestantes é que prefeito e vereadores sentem-se e conversem com médicos defensores do tratamento precoce contra o novo coronavírus.
A manifestação, diz ele, não tem cunho político. "Nós proibimos qualquer candidato a prefeito ou vereador de falar alguma coisa. Também impedimos o uso de camisetas do [presidente Jair] Bolsonaro para evitar conotação política", afirma o organizador.
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A adoção precoce de medicamentos para combate ao novo coronavírus é controversa. Apesar de o presidente tentar emplacar o uso de remédios como a hidroxicloroquina ante os primeiros sintomas e haver profissionais de saúde que defendem a mesma ideia, a OMS (Organização Mundial de Saúde) afirma que não há comprovação científica da eficácia deste tratamento.
Perguntado se a proposta era propor a adoção destes medicamentos, Silva disse que defende a adoção de protocolo já pensado pelo Ministério da Saúde. "Eu não sou médico, não posso dizer qual medicamento deve ser adotado. Mas tem estudos que indicam a eficácia. Tem um médico que tratou 674 pessoas com medicamentos preventivos e todos se recuperaram, com apenas um deles precisando de UTI (Unidade de Terapia Intensiva)", argumenta. "Cascavel, Rolândia e Cornélio Procópio usam medicação precoce. O que nós [manifestantes] pedimos é que este protocolo possa também ser seguido em Londrina pelos médicos que quiserem adotar", explica.