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Censura à imprensa e às redes sociais na China facilitou pandemia, defende Repórteres sem Fronteiras

Folhapress
25 mar 2020 às 11:36
- Pixabay
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A entidade Repórteres sem Fronteiras fez um levantamento de várias situações desde outubro, nas quais as autoridades chinesas impediram profissionais da imprensa e usuários de redes sociais de repassar informações sobre o novo coronavírus.

"Sem o controle e a censura impostos pelas autoridades, a mídia chinesa teria informado muito antes ao público sobre a gravidade da epidemia, salvando milhares de vidas e possivelmente evitando a atual pandemia", defende a instituição, em um comunicado divulgado na terça (24).

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A RSF cita um estudo da Universidade de Southampton, que aponta que o total de casos na China teria sido 86% menor se as medidas de contenção, iniciadas em 20 de janeiro, tivessem sido tomadas duas semanas antes.

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A ONG, que tem sede na França e defende a liberdade de expressão, apontou os eventos abaixo que, se tivessem sido mais divulgados a tempo, poderiam ter conscientizado as autoridades e a população global já no final de 2019.

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18 de outubro
O Centro John Hopkins, em parceria com o Fórum Econômico Mundial, fez uma simulação de como poderia ocorrer uma pandemia de coronavírus e apontou que 65 milhões de pessoas poderiam ser atingidas em 18 meses. A imprensa chinesa não pode divulgar essa informação no país.


20 de dezembro
Naquele momento, havia 60 pacientes com uma pneumonia desconhecida em Wuhan, e vários deles haviam frequentado um mercado de animais vivos. Se a informação tivesse sido divulgada antes, menos gente teria ido ao local, que foi fechado em 1º de janeiro.

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25 de dezembro
A médica e diretora Lu Xiaohong analisa os casos de infecção de profissionais de saúde de um hospital de Wuhan e passa a suspeitar de que a doença pode passar de uma pessoa a outra. Em um país com imprensa livre, Lu poderia ter buscado jornalistas e divulgado esta informação, colocando pressão sobre o governo para agir. Médicos que tentaram alertar esse risco foram detidos pela polícia.


31 de dezembro
A China notifica a OMS sobre o risco de epidemia de coronavírus, mas censura conversa sobre a doença no aplicativo de conversas WeChat.


5 de janeiro
Um centro de pesquisas de Xangai consegue sequenciar o genoma do coronavírus, mas o governo demora a divulgar isso. Cientistas de outros lugares do mundo poderiam ter ganho tempo ao receber esses dados antes.

13 de janeiro
Um turista de Wuhan na Tailândia recebeu diagnóstico de coronavírus. Se os meios internacionais tivessem sido informados da gravidade da situação em Wuhan, teriam ajudado os demais países a saber antes dos riscos que a doença traria.


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