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Identificação

Londres terá câmeras de reconhecimento facial nas ruas

Agência Brasil
27 jan 2020 às 17:53
- Fernando Frazão/Agência Brasil
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A polícia de Londres anunciou que vai começar a usar o sistema de reconhecimento facial para identificar criminosos nas ruas da cidade. A decisão surge no momento em que se debate o uso desse tipo de tecnologia.

O comissário responsável pela supervisão do sistema, Nick Ephgrave, declarou que as câmeras ficarão em áreas onde pesquisas indicaram ser as mais perigosas e onde há maior probabilidade de localizar suspeitos. Para isso vão existir listas de procurados, compostas por fotografias, que o sistema vai tentar localizar.

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O objetivo do uso dessa tecnologia "não é a substituição do tradicional policiamento. O sistema vai dar alertas, informando as autoridades da possibilidade de alguém ser procurado pela polícia. Dessa forma, a decisão de intervir será sempre humana”.

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Ephgrave afirma que a utilização do sistema é "importante e essencial para ajudar a combater a violência”.

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O comissário acrescenta que "as forças policiais modernas têm o dever de usar as novas tecnologias para ajudar a manter as populações seguras”, cita o jornal espanhol El Pais.


A polícia de Londres garante que a tecnologia foi largamente testada, já está funcionando no setor privado e que seu uso será feito de forma totalmente transparente.

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A localização das câmeras será sinalizada, e os moradores das ruas onde o sistema vai ser instalado serão notificados. Os televisores serão de circuito fechado e não ficarão ligados aos que existem nas estradas ou em áreas públicas.


Todas as imagens que não motivem um alerta de potencial suspeito serão, segundo a polícia, "imediatamente apagadas”.

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A diretora do Big Brother Watch, Ailkie Carlo, afirma que "essa decisão representa norme expansão do estado de vigilância e uma séria ameaça às liberdades civis no Reino Unido”.


"A tecnologia de reconhecimento facial dá ao Estado um poder sem precedentes para rastrear e monitorar qualquer um de nós, destruindo a nossa privacidade e liberdade de expressão”, declarou a diretora de Defesa do National Council for Civil Liberties, Clare Collier.

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A decisão de implementar esse tipo de tecnologia surge no momento em que ocorre um grande debate global sobre o uso do sistema de reconhecimento facial no mundo.


A Comissão Europeia avalia a proibição do uso de reconhecimento facial em áreas públicas, nos próximos cinco anos, para dar tempo às autoridades de criarem uma legislação capaz de evitar abusos da tecnologia.

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Nos Estados Unidos, o governo anunciou, no início do ano, diretrizes sobre a tecnologia de inteligência artificial, para que houvesse um limite do alcance excessivo das autoridades.


Algumas cidades norte-americanas, como San Francisco e Oakland, decidiram que os riscos do sistema superam os benefícios e proibiram o uso pelos departamentos policiais.

A China é um dos principais defensores da tecnologia. O governo chinês começou a implantar o reconhecimento facial nas farmácias para pessoas que compram um determinado tipo de medicamentos, como aqueles que incluem substâncias psicotrópicas. Os cidadãos vão ter a sua identidade verificada pelo rosto.


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