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Sars-CoV-2

Variante brasileira de Covid pode virar 'monstro', diz governadora italiana

Ansa Brasil
09 fev 2021 às 09:52
Centro de Perúgia deserto devido a lockdown - Ansa
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A governadora de uma das regiões mais afetadas atualmente pela pandemia do novo coronavírus na Itália afirmou nesta terça-feira (9) que a variante brasileira do Sars-CoV-2 pode se tornar um "novo monstro".


Donatella Tesei, governadora da Úmbria, no centro do país, expressou sua preocupação com as mutações do vírus durante pronunciamento na Assembleia Legislativa regional, situada em Perúgia.

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"A variante brasileira arrisca se tornar o novo monstro desta crise em toda a Itália. Digo isso com preocupação pela Úmbria e por todo o país", declarou Tesei, do partido de extrema direita Liga.

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Perúgia abriga um foco de disseminação da variante brasileira do Sars-CoV-2 que já contabiliza mais de 40 infectados. Na semana passada, o governo regional havia informado que a variante contém mutações "tidas como particularmente agressivas e menos reconhecíveis pelo sistema imunológico já treinado" para o vírus original.

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Em outras palavras, as autoridades sanitárias da Úmbria temem que pessoas que já tenham anticorpos contra o Sars-CoV-2 também possam estar expostas à variante brasileira. "Ainda há notícias de novos focos em hospitais de Bolonha, em Marcas, Abruzzo, Molise, na Toscana, em Messina. Se for assim - e eu espero que não -, caberá à Úmbria enfrentar a nova variante primeiro", disse Tesei.


Até o momento, a região contabiliza 38.674 casos e 840 mortes na pandemia, enquanto a Itália inteira soma 2,64 milhões de contágios e 91.580 óbitos. No entanto, a escassa cobertura hospitalar faz a Úmbria viver uma das situações mais delicadas no país atualmente.


De acordo com levantamento do jornal Il Sole 24 Ore, a região tem a maior taxa de ocupação de leitos de UTI em toda a Itália, com índice de 59,23%. Além disso, boa parte da Úmbria, incluindo a província de Perúgia, está em lockdown para conter a disseminação do novo coronavírus.

A difusão da variante brasileira, que teria surgido em Manaus, já fez o governo italiano proibir a entrada no país de pessoas que tenham transitado pelo Brasil nos 14 dias anteriores à viagem.


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