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Paraná: Rede estadual de educação tem vagas para tradutores e intérpretes de Libras

Redação Bonde com AEN
27 jan 2024 às 18:03
- Lucas Fermin/Seed
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Continua em vigência o Edital nº 119/2023, que prorroga as contratações em regime especial para as funções de professores e pedagogos e para Tils (tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais), informa a Seed-PR (Secretaria de Estado da Educação).


Tradutores e intérpretes são profissionais fundamentais para a inclusão dos estudantes surdos, o que promove um ambiente educacional igualitário e uma educação mais eficaz. 

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Para os Tils, a seleção exige formação acadêmica e exame de proficiência, ou seja, a comprovação da fluência em Libras. A comprovação pode ser feita pelos CAS/PR (Centros de Apoio ao Surdo e aos Profissionais da Educação de Surdos do Paraná), pertencentes à Secretaria da Educação. São promovidos anualmente exames de proficiência nos CAS com sedes em Curitiba, Francisco Beltrão (Sudoeste), Apucarana (Centro-Norte), Guarapuava (Sul), Maringá (Noroeste), Cascavel (Oeste) e Umuarama (Noroeste).

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Já as contratações ocorrem por meio de PSS (Processo Seletivo Simplificado), a depender do número de estudantes surdos matriculados nas escolas da rede estadual de ensino.

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“As contratações dos Tils são um processo contínuo, feito conforme a demanda”, diz Suely Barquez Furlan, técnica-pedagógica do Dein (departamento de Educação Inclusiva), da Secretaria da Educação, e responsável pelos CAS. Ela ressalta que a atuação dos intérpretes é imprescindível para a acessibilidade e a comunicação entre professores, alunos surdos e colegas ouvintes.


Para trabalhar nas salas de recursos multifuncionais da surdez, os professores bilingues, tanto surdos como ouvintes, precisam ter, além de proficiência, formação superior. Eles são os responsáveis pelo trabalho pedagógico complementar à escolarização, possibilitando aos estudantes surdos acesso e compreensão dos componentes curriculares. 

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Para as salas regulares, não é necessária a formação superior, sendo exigida apenas a comprovação da fluência em Libras. 


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Jéssica Bonato Melegari Barbosa atua como tradutora e intérprete de língua de sinais há cinco anos. Dois deles foram divididos entre o Ceebja (Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos) Paulo Freire, o Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto e o setor privado. “Na sala de aula, tive boas experiências. Conheci muitos estudantes surdos de quem lembro com carinho. Poder proporcionar acessibilidade em Libras a eles foi muito gratificante”, relata. 


A profissional, integrante do CAS de Curitiba, conta que aprendeu a língua de sinais desde cedo e em casa. “Meus pais são surdos. Nossa comunicação sempre foi por meio de Libras. Desde pequena, estou inserida na comunidade surda. Decidi aproveitar e tornar essa a minha profissão. Até hoje estudo bastante para sempre buscar melhorar. Gosto muito do que faço”, detalha.


Junto com outros integrantes do CAS, como Luiz Gustavo Paulino de Almeida e de Katherine Fischer, que é professora bilíngue surda, Barbosa trabalha na interpretação de reuniões presenciais e em lives, fazendo ainda as traduções em Libras dos materiais pedagógicos, além da aplicação dos exames de proficiência para os novos tradutores e professores bilíngues, e em formações na área da educação de surdos.


"Professores que compreendem Libras estão mais aptos a adaptar suas abordagens de ensino para atender às necessidades individuais dos alunos surdos, resultando em uma qualidade geral do ensino mais elevada. Por isso é muito importante podermos contar com o apoio cada vez maior de profissionais qualificados para esta missão", conclui.


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