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Em Ibiporã

Quadrilha vendia terrenos e removia cadáveres de cemitério, diz polícia

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
03 out 2019 às 07:04
- Reprodução/Polícia Civil
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A Polícia Civil cumpre nesta quinta-feira (3) 50 mandados judicias contra alvos ligados a uma organização criminosa suspeita pela venda ilegal de terrenos no Cemitério Municipal São Lucas, em Ibiporã, região Norte do Estado. A quadrilha chegaria a retirar ossadas de pessoas enterradas no local e descartá-las em lugares irregulares. Um vereador da cidade e o diretor do cemitério estão entre os alvos.


Ao todo, 13 pessoas tiveram mandados de prisão temporária decretados com base nas investigações. A PCPR busca prender todos ainda nesta manhã.

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Serão cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em endereços da quadrilha, em Londrina e Ibiporã. Outros 15 mandados relacionados a sequestro de bens adquiridos com o dinheiro do crime devem ser cumpridos. Entre os bens estão automóveis, imóvel e equipamentos de academia de posse de um empresário ligado ao bando.

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Segundo as investigações, o diretor cemitério seria o líder da organização criminosa. O homem ocupa cargo público municipal, além de ser comissionado como diretor do local há mais de 10 anos.

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O vereador teria como função indicar a compra de terrenos a terceiros, por intermédio do esquema fraudulento. Também estão entre os alvos, empresários locais, representantes de duas funerárias de Ibiporã.


O ESQUEMA – A PCPR apurou que o diretor do cemitério exigia vantagem indevida de pessoas carentes de Ibiporã e demais regiões próximas, que pretendiam enterrar entes queridos no local. Ele dizia às vítimas que os terrenos eram de domínio particular e por isso era necessário pagar para usá-los.

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Os valores exigidos variavam entre R$ 2 mil e R$ 22 mil. O dinheiro era dividido entre o diretor do cemitério e demais investigados, bem como entre outros indivíduos ligados ao líder do grupo criminoso.


Além disso, os criminosos ludibriavam famílias que tiveram familiares mortos em acidentes de trânsito e resgatavam de forma integral o dinheiro decorrente do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).

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Um dos integrantes do bando passava-se por advogado, recebia o dinheiro e não repassava para as vítimas. Ele alegava que o valor resgatado teria sido destinado a despesas funerárias, incluindo a compra do terreno. Geralmente, o "advogado” era indicado por representantes das funerárias envolvidas no crime.


As investigações da PCPR apontam que para vender os terrenos ilegalmente, o grupo retirava indevidamente as ossadas depositadas no cemitério e na sequência fazia o descarte em locais impróprios.

Os investigados serão indiciados por organização criminosa, lavagem de dinheiro, concussão e vilipêndio a cadáver.


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