Diz a máxima feminista que o lugar da mulher é onde ela quiser, mas, na prática, e na política, as coisas não são tão simples. O acesso ao voto e a participação feminina nos processos eleitorais são históricos de luta.
As sufragistas começaram a ganhar voz no fim do século XIX, mas o direito de ir às urnas só foi conquistado em 1932 e, ainda hoje, o ambiente é majoritariamente ocupado pelos homens.
Uma das estratégias para buscar uma maior inclusão das mulheres no processo é a obrigatoriedade, por meio da legislação eleitoral, da destinação de pelo menos 30% dos repasses dos fundos eleitoral e partidário, e dos recursos arrecadados coletivamente para o financiamento das candidaturas femininas pelos partidos.
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Para o advogado e professor da pós-graduação em Direito da UEL (Universidade Estadual de Londrina) Guilherme Gonçalves, especialista nas leis eleitorais, o não cumprimento dessa regra trará problemas graves aos partidos políticos, como cassação de chapas e rejeição das contas eleitorais.
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