Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Mudança de planos

Após porta-voz negar, Bolsonaro revoga decreto de arma e edita nova versão

Agência Estado
25 jun 2019 às 16:49
- Shutterstock
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O presidente Jair Bolsonaro revogou os decretos de armas que editou em maio para flexibilizar o posse e a porte de armas no País e decidiu enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para tratar de registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição e também sobre o Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Os atos estão formalizados em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) publicada nesta terça-feira, 25.


A decisão de Bolsonaro ocorre em meio à ameaça do Congresso Nacional de derrubar os atos presidenciais sobre armas. O Senado já aprovou projetos que anulam os decretos de Bolsonaro e a Câmara prometeu que o tema será votado esta semana na Casa, que deverá seguir a mesma determinação dos senadores.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Mais cedo, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse que o presidente Bolsonaro não iria revogar o decreto de armas contestado no Congresso, e nem colocaria "empecilho" para que os parlamentares votassem a questão. "O governo não revogará, não colocará nenhum empecilho para que a votação ocorra no Congresso Nacional", disse, ao ser questionado sobre a possibilidade de o texto ser revogado para que fosse editado um outro decreto específico para colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs). O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, deve falar sobre o assunto ainda hoje. Nesta tarde, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que o governo compreendeu que o melhor caminho é encaminhar um projeto de lei sobre armas.

Leia mais:

Imagem de destaque
PL das cobaias

Senado aprova projeto que regula pesquisa com seres humanos

Imagem de destaque
Entenda

Após indiciamento de Bolsonaro, PGR pede mais apuração sobre fraude em cartão de vacina

Imagem de destaque
Uma bagunça

CPI das Apostas tem senador pedindo zagueiros, gol de Deyverson e mais

Imagem de destaque
Demarcação de terras indígenas

Gilmar Mendes, do STF, determina conciliação em ações sobre marco temporal


A edição extra do Diário Oficial traz três novos decretos sobre o tema. Um deles revoga os dois decretos editados por Bolsonaro. O primeiro decreto, de 7 de maio, gerou muitas polêmicas ao facilitar o porte de armas de fogo não apenas os CACs e praças das Forças Armadas, como inicialmente proposto pelo governo, mas também para uma série de outros profissionais, como caminhoneiros, políticos, advogados, residentes de área rural, profissionais da imprensa e políticos. Esse decreto também facilitou o porte de fuzis para cidadãos comuns e praticamente liberou a participação de crianças e adolescentes em aulas de tiro.

Semanas depois, no dia 21 de maio, Bolsonaro resolveu editar novos decretos com retificações no primeiro. Na ocasião, o governo federal disse que alguns pontos do primeiro decreto, como a questão da liberação de fuzis, foram mudados a partir de questionamentos feitos perante o Poder Judiciário, no âmbito do Poder Legislativo e pela sociedade em geral.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade