Ao conversar com os jornalistas durante passeio por Brasília na manhã deste domingo (2), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a politica de fechamento de comércios adotada por prefeitos e governadores em uma tentativa de minimizar a disseminação do novo coronavírus.
Sem citar nomes, ele criticou quem defende que o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais seja perenizado.
"Alguns estão defendendo o auxílio indefinido. Esses mesmos que quebraram os estados deles, esse mesmo governador que quebrou seu estado, está defendendo agora o [auxílio] emergencial de forma permanente. Só que, por mês, são R$ 50 bilhões. Vão arrebentar com a economia do Brasil", disse o presidente da República.
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Esta é a primeira vez que Bolsonaro conversa rapidamente com os jornalistas em Brasília. Desde o agravamento da crise política -asseverada pela prisão do ex-policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente-, o mandatário está mais recluso e conversa apenas com apoiadores nos jardins do Palácio da Alvorada, longe das câmeras e microfones.
Bolsonaro passou 20 dias sem sair do Alvorada porque estava infectado pelo novo coronavírus. Há pouco mais de uma semana, no dia 25, ele informou nas redes sociais que seu quarto teste para Covid-19 havia dado negativo e, no mesmo dia, saiu para dar uma volta de motocicleta.
No passeio deste domingo, Bolsonaro saiu sem máscara, apesar de o item ser de uso obrigatório em todo o Distrito Federal.