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Contradição

"Brasil está uma maravilha", afirma Bolsonaro após dizer que país está quebrado

Daniel Carvalho/Folhapress
06 jan 2021 às 11:21
- Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Após dizer que o Brasil está quebrado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou atrás ao falar com apoiadores na manhã desta quarta-feira (6) e disse que o país está "uma maravilha".


"Confusão ontem, você viu? Que eu falei que o Brasil estava quebrado. Não, o Brasil está bem, está uma maravilha. A imprensa sem vergonha, essa imprensa sem vergonha faz uma onda terrível aí. Para imprensa bom estava Lula, Dilma, gastava R$ 3 bilhões por ano para eles", disse Bolsonaro na porta do Palácio da Alvorada.

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O vídeo com a declaração foi publicado por um canal simpático ao presidente.

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Na terça-feira (5), ele disse a apoiadores pela manhã que o Brasil está quebrado e que ele não consegue fazer nada.

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"Chefe, o Brasil está quebrado, e eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda, teve esse vírus, potencializado por essa mídia que nós temos. Essa mídia sem caráter. É um trabalho incessante de tentar desgastar para tirar a gente daqui e atender interesses escusos da mídia", disse o mandatário pela manhã, também em conversa transmitida pelo canal bolsonarista na internet.


A declaração destoa de posições apresentadas publicamente pela equipe econômica, que tem batido na tecla de que a atividade econômica do país está em plena recuperação, o que trará resultados positivos para a arrecadação de impostos.
No fim da tarde, Bolsonaro disse que "a gente não tem recursos para investir" e voltou a falar de sua promessa de campanha de atualização da tabela de Imposto de Renda.

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"Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda. O cara me cobra: 'compromisso de campanha'. Mas não esperava esta pandemia pela frente. Nos endividamos em aproximadamente R$ 700 bilhões. Complicou mexer nisso aí", afirmou no fim da tarde.


Ele também afirmou que uma das explicações para o desemprego no país é que parte dos brasileiros não tem preparação para fazer "quase nada".

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"Então, [o Brasil] é um país difícil trabalhar. Quando fala em desemprego, né, [são] vários motivos. Um é a formação do brasileiro. Uma parte considerável não está preparada para fazer quase nada. Nós importamos muito serviço", disse o presidente.


A retomada do emprego ainda é dúvida, mesmo com a geração recorde de vagas com carteira em novembro.


No total, o desemprego bateu novo recorde em novembro, atingindo 14 milhões de brasileiros. A taxa de desocupação chegou a 14,2%, o maior percentual da série histórica da Pnad Covid, pesquisa do IBGE iniciada em maio para mensurar os efeitos da pandemia no país. Esse indicador considera o mercado informal de trabalho, autônomos e funcionários públicos.

Na manhã desta quarta, ele reuniu 17 de seus 23 ministros no Palácio do Planalto. O ministro da Economia, Paulo Guedes, que está de férias, também participou do encontro, que durou cerca de uma hora e meia.


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