Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Tropa do presidente

Filipe Barros e Eduardo Bolsonaro são suspensos do PSL

Agência Estado
03 dez 2019 às 16:26
- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O PSL confirmou nesta terça-feira, 3, a punição ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e outros 17 parlamentares que tentaram afastar o presidente do partido, Luciano Bivar (PE), do comando da sigla. O filho do presidente pegou a maior punição e vai ficar um ano sem exercer atividades partidárias.

Eduardo Bolsonaro está em missão oficial da Câmara no Oriente Médio e ainda não foi comunicado oficialmente pelo partido. Na prática, o filho do presidente vai perder a liderança do PSL na Casa e todas as cadeiras que ocupa nas comissões temáticas da Casa, como na CPMI das Fake News, onde tem sido uma espécie de advogado de defesa do presidente Jair Bolsonaro.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O parlamentar só mantém o comando da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden) até o final do ano porque foi eleito presidente e, pelo regimento da Casa, fica imune a quaisquer alterações feita pelo partido. Em 2020, ele fica impedido de disputar cadeiras nos colegiados temáticos da Câmara

Leia mais:

Imagem de destaque
Partida suspeita

CPI aprova convite a árbitros e presidentes do Tombense e do Londrina por jogo de 2023

Imagem de destaque
Reunião anual

É preciso engajar o jovem no debate político, diz presidente da CNBB

Imagem de destaque
Um ano de discussão

Proibição do uso de animais para tração de carroças em Londrina será votado na quinta

Imagem de destaque
Eleições

Google passará a vetar anúncio político em buscas e YouTube após regra eleitoral do TSE


Além de Eduardo, outros 17 deputados que assinaram o manifesto contra Bivar foram punidos. Entre ele está o londrinense Filipe Barros, que será suspenso por seis meses. As penas vão de advertência até suspensão das atividades partidárias por 12 meses e foram recomendadas pela Executiva Nacional da legenda na semana passada. Nesta terça-feira, o diretório homologou as punições.

Publicidade


A suspensão de Eduardo e de aliados é uma derrota para a ala ligada ao presidente Jair Bolsonaro, que queria a expulsão para conseguir sair do partido sem perder o mandato. Em entrevista à Rádio Eldorado na terça-feira passada, a advogada da família Bolsonaro e tesoureira do Aliança pelo Brasil, Karina Kufa, afirmou que seria "um favor" retirarem eles da legenda.


Segundo Karina, o PSL tem adotado uma tática de abrir vários processos de expulsão contra os parlamentares aliados de Bolsonaro para provocar "medo e terror". "Estão fazendo isso para vir com penalidades que só visam criar um processo vexatório, não um processo democrático. Se não está satisfeito com o parlamentar, expulse e deixe ele viver a vida em outro partido", afirmou a advogada na entrevista.

Publicidade


Os punidos já anunciaram a intenção de migrar seus mandatos para o Aliança pelo Brasil, partido fundado pelo presidente no mês passado. A nova legenda ainda não foi reconhecida pelo Tribunal Superior Eleitoral.


A debandada do grupo político de Bolsonaro do PSL ocorre após divergências com o presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE). O PSL deixou de ser nanico após eleger 52 deputados no ano passado - deve receber algo próximo de R$ 1 bilhão em recursos públicos até 2022. A intenção do grupo do presidente era afastar Bivar para poder dar as cartas na distribuição do dinheiro. Mas a manobra não foi bem sucedida e obrigou Bolsonaro a sair da legenda.

Publicidade


Veja as punições previstas para cada deputado:


Bibo Nunes (PSL-RS): 12 meses

Publicidade


Alê Silva (PSL-MG): 12 meses


Bia Kicis (PSL-DF): 6 meses

Publicidade


Carla Zambelli (PSL-SP) : 6 meses


Carlos Jordy (PSL-RJ): 7 meses

Publicidade


Daniel Silveira (PSL-RJ): 12 meses


Eduardo Bolsonaro (PSL-SP): 12 meses


General Girão (PSL-RN): 3 meses


Filipe Barros (PSL-PR): 6 meses


Junio Amaral (PSL-MG): 3 meses


Luiz Philippe de Órleans e Bragança (PSL-SP): 3 meses


Márcio Labre (PSL-RJ): 6 meses


Sanderson (PSL-RS): 10 meses


Vitor Hugo (PSL-GO): 7 meses


A Executiva Nacional também indicou advertência para outros quatro deputados. São eles:


Aline Sleutjes (PSL-PR)


Chris Tonietto (PSL-SC)


Hélio Lopes (PSL-RJ)

Coronel Armando (PSL-SC)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade