Apurados os votos e conhecidos os mandatários das 398 cidades paranaenses – a exceção é Ponta Grossa, que terá segundo turno –, já é possível compreender como foi o comportamento e opinião do eleitorado em um período tão atípico. A diferença não se fez somente com a pandemia de Covid-19 e mudanças causadas por ela.
Politicamente, o fim das coligações para as chapas proporcionais, que elegem os legisladores, impôs um novo ritmo aos partidos. As legendas não só precisaram investir num número massivo de nomes para se manterem relevantes, como também acabaram por oferecer nomes próprios para o Executivo. Isso fez com que os números de candidatos a prefeito nas grandes cidades fossem os maiores já vistos. Caso de Londrina, que foi disputado por dez pessoas. Essas alterações influenciaram a decisão dos cidadãos na hora da escolha de seus candidatos.
As análises ainda vão se aprofundar em cima dos resultados, mas um fenômeno foi notado: o grande número de concorrentes concentrou os votos nos candidatos mais populares. Os votos não se dissiparam e muitos dos eleitos fizeram marcas expressivas, acima dos 50%.
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