Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
'não é um político tradicional'

Haddad afirma que fala de Lula sobre Gaza foi grito de socorro

Cristiano Camargo - Folhapress
22 fev 2024 às 11:17
- Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a comparação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da ação israelense em Gaza com o Holocausto foi um grito de socorro.


"Ele não é um político tradicional, que olha para tudo isso e se mantém frio diante da morte de crianças e mulheres na escala em que está acontecendo", disse em entrevista a Miriam Leitão, na GloboNews.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

Segundo Haddad, Lula deu a declaração após ouvir muitos depoimentos e ver imagens sobre os ataques a Gaza.

Leia mais:

Imagem de destaque
Uma bagunça

CPI das Apostas tem senador pedindo zagueiros, gol de Deyverson e mais

Imagem de destaque
Demarcação de terras indígenas

Gilmar Mendes, do STF, determina conciliação em ações sobre marco temporal

Imagem de destaque
Investigação de apostas

John Textor, do Botafogo, diz em CPI do Senado que há manipulação de resultados no esporte

Imagem de destaque
Valor anterior foi vetado

Projeto de Lei que fixa salário de ouvidor da Câmara de Londrina em R$ 11,2 mil é protocolado


"Pode ser discutida uma palavra ou outra do discurso do presidente, mas acho que o grito é pertinente", opinou. "Não podemos ficar indiferentes ao que está acontecendo".

Publicidade

um político tradicional"

O ministro defendeu o fim da guerra e contou que aprendeu a tratar judeus e muçulmanos como irmãos.

Publicidade


Haddad lembrou que a família dele, de cristãos libaneses, veio para o Brasil por causa do crescimento da intolerância religiosa. O avô era um sacerdote da igreja oriental.


"Nas cenas de guerra, tenho vontade de chorar", disse. Ele defendeu Israel como um país legítimo, assim como o estado palestino.

Publicidade


MEDIDA PROVISÓRIA


Na entrevista, Haddad confirmou a decisão do governo Lula de enviar um projeto de lei com urgência constitucional para discutir com o Congresso a reoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e a contribuição previdenciária a ser paga pelos municípios.

Publicidade


Os dois temas hoje fazem parte de uma MP (medida provisória) editada pelo Ministério da Fazenda em 28 de dezembro, com validade a partir de 1º de abril. Já o projeto com urgência precisa ser analisado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado em um prazo de 45 dias para cada uma das Casas.


Permanecem na MP a extinção do Perse (programa de alívio tributário ao setor de eventos) e o limite à compensação tributária (quando empresas que pagaram tributos a mais no passado ganham o direito de descontar os valores daquilo que é devido ao governo federal).

Publicidade


O desmembramento dos assuntos foi um pedido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

"Eu assenti porque realmente o presidente do Congresso tem tido uma atitude de estadista. Ele não está olhando partido, um estado ou outro. Ele está olhando para o quadro geral e tem sido muito solícito em atender ao interesse nacional quando ele julga que a matéria é relevante, é urgente, é pertinente", disse Haddad.


O ministro afirmou estar aberto a negociações com o objetivo de "arrumar as contas públicas". Ele acusou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de ter implodido o orçamento, os precatórios, as desonerações, os combustíveis e os auxílios.

"Foi uma festa em 2022 para tentar reverter o quadro eleitoral que era desfavorável para ele", disse. "Nosso papel não é reclamar, é colocar ordem nas coisas".


Imagem
Reação de Israel a fala de Lula é cortina de fumaça para ataques em Gaza, diz Mauro Vieira
O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, comenta nesta terça-feira (20) às reações do governo de Israel à fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparando a guerra em Gaza ao Holocausto.
Imagem
Bolsonaro pode ser preso se incitar crime durante ato no domingo na avenida Paulista
Jair Bolsonaro (PL) pode ser preso se fizer apologia ou incitação ao crime durante manifestação convocada por ele na avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25), afirmam especialistas
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade