Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Saiba mais

Justiça nega pedido de afastamento de Boca Aberta

Rafael Machado - Grupo Folha
21 set 2020 às 11:44
- Michel Jesus/Câmara dos Deputados
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O juiz substituto da 4ª Vara Federal de Londrina, Vinícius Savio Violli, negou o pedido do Ministério Público Federal em afastar do cargo o deputado federal Emerson Petriv (Pros), mais conhecido como Boca Aberta, por seis meses. A ação foi ingressada na semana passada pelo procurador da República Luiz Antônio Ximenes Cibin. Ele justificou que o afastamento deveria acontecer porque o político teria desrespeitado leis de trânsito ao usar placas especiais e alarmes sonoros e luminosos em um caminhão e uma Sandero, que são veículos particulares.


Mas o magistrado não enxergou no pedido "indícios da prática do ato e o perigo de dano à instrução processual, necessários para o ajuizamento da ação. O afastamento da função pública é medida excepcional, já que afasta o agente antes de seu julgamento definitivo. Merece, portanto, interpretação diligente para que não sejam violadas as garantias do devido processo legal e da presunção de inocência. A observância dessas premissas se mostra ainda mais oportuna em casos que envolvem membros dos Poderes Executivo e Legislativo", escreveu o juiz federal.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade


Boca Aberta, que já havia classificado para a FOLHA a posição do MPF "como uma tentativa de tirá-lo da corrida eleitoral", disse que a verdade foi restabelecida. "O juiz enxergou a tentativa de golpe orquestrada em me excluir do jogo. Nossas ações direcionadas ao povo irritam as autoridades. Qual é o crime que cometi? Não sou bandido. As páginas dessa ação foram pulverizadas pela Justiça Federal. Recebi com muita alegria essa decisão", pontuou.

Leia mais:

Imagem de destaque
Ex-ajudante de Bolsonaro

Por ordem de Moraes, Mauro Cid volta a ser preso após novo depoimento à Polícia Federal

Imagem de destaque
Novas regras

Entenda o que muda no ensino médio após projeto aprovado na Câmara

Imagem de destaque
Pesquisa

58% dos brasileiros são contra o fim da reeleição, mostra Datafolha

Imagem de destaque
Emissão do título até 8 de maio

TRE promove campanhas nas escolas para conscientizar jovens a votar

No despacho, Violli considera que "o afastamento do titular do mandato parlamentar produz um desequilíbrio na representação popular. O Ministério Público Federal não demonstrou a prática de qualquer conduta contemporânea por parte de Emerson Petriv no sentido de interferir ou de prosseguir na suposta atividade ilícita com tal propósito". Procurado pela reportagem, o MPF informou que não vai recorrer.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade