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Fake news

TRE desmente informação sobre 'voto parcial' que circula em rede social

Vitor Struck - Grupo Folha
02 out 2018 às 18:03
- Shutterstock
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Enquanto os presidenciáveis e demais candidatos intensificam a corrida por cada voto na última semana antes do primeiro turno, nas redes sociais informações mentirosas ou distorcidas são compartilhadas com ainda mais frequência com o objetivo de confundir os eleitores. Compartilhada em um aplicativo de mensagens instantâneas, uma das mais recentes afirma que caso o eleitor vote apenas em um candidato à presidência da República e anule os votos para o restante dos cargos, este voto não seria computado. Nela o autor afirma ter passado pelo treinamento oferecido pela Justiça Eleitoral aos mesários, diz que isso chama-se "voto parcial" e não assina a mensagem.


O coordenador da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, subseção Londrina, Alexandre Melatti, afirma que esta informação trata-se de mais uma inverdade. "Você (eleitor) pode optar por votar, por exemplo, para presidente e nos demais anular o voto, ou votar em branco, que o seu voto para presidente vai ser contabilizado como voto válido e os votos que você anulou ou votou em branco não vão ser computados, logo não entrarão no cálculo final", explica.

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Neste ano foi preciso correr, também, para desmentir quem afirmava que caso a metade dos eleitores mais um anulassem o voto as eleições seriam canceladas e todo o processo teria que recomeçar do zero. Para Melatti, esta informação já pode ser considerada um "mito eleitoral", uma vez que todos os anos muitas pessoas acabam caindo nesta mentira.

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"Há o voto nulo, que é aquele voto na urna, e tem o voto anulável, que quem anula é a Justiça. Este voto anulável é que gera um novo turno, por exemplo, o caso que teve aqui em Londrina. Mas o voto nulo em si não é contabilizado, não tem efeito nenhum, tanto o nulo quanto o branco. O que se conta são os votos válidos, se excluem abstenções, nulos e brancos. Se de 100 pessoas, 30 votarem e 70 não votarem, votarem em branco ou anularem, quem vai decidir são os que votaram", explica.

O chefe de Cartório da 146ª Zona Eleitoral, Willian Garcia, confirmou que, desde esta segunda-feira (1) muitos londrinenses telefonaram na Justiça Eleitoral para confirmar a veracidade da informação.


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