Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
556 mortes em 2018

Saiba quais indenizações são aplicadas por mortes em acidentes aéreos

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
27 set 2019 às 11:07
- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Segundo a Aviation Safety Network, as estatísticas de acidentes de avião em 2018 mostram um total de 15 acidentes fatais, resultando em 556 mortes. Em comparação com a média dos últimos cinco anos, que foi de 14 acidentes e 480 mortes, 2018 mostrou piores resultados em ambos os quesitos.

A Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo), entidade que reúne as 290 maiores companhias de aviação do mundo, também divulgou que a taxa de acidentes aéreos aumentou 21,6% em 2018. A taxa de acidentes, medida em ocorrências por cada um milhão de voos, aumentou para 1,35 em 2018, ante 1,11 em 2017. Esse índice corresponde a um acidente aéreo a cada 740 mil voos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Considerando a triste estatística, a jurisprudência brasileira tem consolidado entendimento de que este tipo de indenização tem que ser julgado de acordo com as teorias da razoabilidade e proporcionalidade. Na prática, tem se admitido indenizações por danos morais na faixa de R$ 100mil a R$ 1 milhão, dependendo das circunstâncias específicas de cada caso concreto.

Leia mais:

Imagem de destaque
Segurança

Uber lança recurso que grava passageiro pelo app do motorista

Imagem de destaque
Agora SPVAT

Deputados federais de Londrina discordam sobre retorno do DPVAT

Imagem de destaque
Entenda

Motociclista que transporta passageiros ganha entre 60% e 75% mais, diz pesquisa

Imagem de destaque
Licitação aberta

Governo Lula vai gastar R$ 769 mil em novo heliponto para Planalto e prevê receber carro voador


Para Léo Rosenbaum, advogado especialista em Direitos do Passageiro Aéreo e sócio do Rosenbaum Advogados, não há valor justo quando se perde uma vida e, muitas vezes, a demora nas indenizações por danos morais torna esse processo muito mais doloroso do que já é. Isso porque a família que a pleiteia tem que esperar por longo período para receber, qualquer que seja o valor estabelecido. "Estes casos envolvem, na maior parte das vezes, prova pericial e recursos aos Tribunais Superiores, inclusive STJ (Superior Tribunal de Justiça), o que retarda em muito o julgamento do caso, pois há recursos no STJ que demoram até 6 anos para serem julgados”, explica.

Publicidade


O advogado lembra, ainda, que os danos materiais também são possíveis e "abrangem o valor pago pelo transporte aéreo e eventuais bens que foram prejudicados com o acidente, além de uma pensão mensal vitalícia para viúva, caso seja dependente, até completar 70 anos, e para os menores, até atingirem 18 anos de idade”.


"Imagine, ainda, se em um acidente aéreo houver vítimas não fatais”, continua Rosenbaum. "Havendo perda de capacidade laborativa, danos estéticos e outros, os critérios para indenização são os mesmos dos danos materiais”, completa.

Vale ressaltar que, geralmente, as responsabilidades relativas aos acidentes aéreos são apuradas também pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) a partir da caixa preta do avião, sendo prudente, antes de ingressar com ação judicial, aguardar o laudo da agência sobre o evento para, inclusive, verificar se há responsabilidade de companhia estrangeira no episódio. "Neste caso, é preciso a avaliação de advogados especializados para se reivindicar indenização no exterior, onde as reparações são maiores”, finaliza.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade