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Atropelamento

Seguro DPVAT indenizou mais de 200 mil idosos na última década

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
03 out 2019 às 09:50
- iStock
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A expectativa de vida de quem nasce no Brasil vem crescendo cada vez mais, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dados da instituição indicam que, em 2060, a terceira idade corresponderá a 25,5% da população do país. Neste sentido, o Dia do Idoso, celebrado na última terça-feira (1º), é uma oportunidade de valorizar a faixa etária e refletir sobre os cuidados necessários para quem tem mais de 65 anos.

No trânsito, esta cautela com os mais velhos deve ser redobrada. Nos últimos dez anos, de 2009 a 2018, o DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) pagou mais de 201 mil indenizações a vítimas de acidentes com veículos nesta faixa de idade.

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As estatísticas ainda revelam um elevado índice de atropelamentos, já que a maioria dos atingidos (60% ou 121.529) estava na condição de pedestre no momento da ocorrência. Os automóveis foram responsáveis pela maior parte das colisões, somando 49% (ou 98.806) dos benefícios.

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A análise por tipo de cobertura também expõe outra realidade preocupante. Mais de 55% dos idosos indenizados pelo DPVAT nos últimos dez anos ficaram com algum tipo de invalidez permanente. Os casos de morte registraram a segunda maior estatística de pagamentos no período. Mais de 55 mil benefícios foram pagos a familiares de vítimas fatais na terceira idade. Já a cobertura por reembolso de despesas médicas e suplementares alcançou cerca de 35 mil indenizações.

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Em relação ao tipo de vítima, os motoristas são, depois dos pedestres, os mais afetados em acidentes de trânsito com idosos. Entre 2009 e 2018, eles somaram 45.068 indenizações pagas pelo seguro obrigatório. Os passageiros, por sua vez, são os menos atingidos, com mais de 34 mil pagamentos em dez anos.


Depois dos automóveis, as motocicletas foram as principais responsáveis pelas indenizações pagas pelo seguro obrigatório a vítimas nesta faixa etária, com mais de 78 mil benefícios. Os acidentes com ônibus, micro-ônibus e vans tiveram mais de 12 mil pagamentos, enquanto os com caminhões e pick-ups concentraram mais de 11 mil sinistros.

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Entre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul foram os que mais apresentaram idosos indenizados pelo DPVAT na última década. Já Distrito Federal, Roraima e Amapá registraram as menores estatísticas.


Divulgação
Divulgação


Já no primeiro semestre deste ano, o seguro obrigatório pagou mais de sete mil indenizações a pessoas com mais de 65 anos que se envolveram em acidentes com automotores. Nestes primeiros seis meses, o cenário segue a tendência dos últimos anos: a maioria dos atingidos circulava a pé no momento da ocorrência (4.335 sinistros) e ficou com algum tipo de sequela definitiva (3.681 casos). Já em relação ao tipo de veículo, uma mudança chama atenção. Entre janeiro e junho, as motocicletas responderam por mais de 46% dos pagamentos. Os automóveis ocuparam a segunda posição.

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Arthur Froes, superintendente de operações da Seguradora Líder, explica que as ocorrências de trânsito podem ter consequências mais graves para aqueles com mais de 65 anos. Segundo o especialista, o avanço da idade torna a vítima mais vulnerável aos efeitos de um acidente.


"Por conta do envelhecimento, as lesões em pessoas idosas tendem a atingir uma gravidade maior, resultando em longos períodos de internação e na redução da mobilidade, na maioria das vezes, por estarem na condição de pedestre. Os números de indenizações pagas pelo Seguro DPVAT a vítimas que ficam com algum tipo de invalidez permanente refletem esta realidade", explica o superintendente.


Uma pesquisa realizada pela Direção Geral de Tráfego da Espanha mostra que os principais problemas enfrentados por idosos, quando estão a pé, são distinguir a cor das luzes dos semáforos e dos faróis, perceber a velocidade dos veículos, bem como a distração ao trânsito. Além disso, costumam enfrentar uma postura imprudente por parte dos condutores.

"Este cenário reforça a necessidade de implementação de medidas que garantam mais segurança aos indivíduos com mais de 65 anos nas ruas. Fiscalização de velocidade e de avanço de sinal, e semáforos com mais tempo para os pedestres atravessarem são algumas delas. É também fundamental a conscientização dos motoristas sobre a importância de uma conduta prudente ao volante, além da atenção redobrada dos pedestres ao cruzar as vias", finaliza Froes.


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