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Como funciona?

Seguros de carro costumam indenizar prejuízos causados pelas chuvas

Eduardo Sodré - Folhapress
12 fev 2020 às 08:17
- Pixabay
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As chuvas de segunda-feira (10) em São Paulo trouxeram muitos prejuízos a donos de carros, que viram seus veículos levados por enchentes ou mesmo atingidos pelas águas dentro de garagens.

Os contratos de seguro, em geral, incluem indenização por problemas causados pelas chuvas. A modalidade mais comum oferecida pelas companhias é a cobertura compreensiva. Essa opção ressarce os clientes cujos veículos sofreram danos por enchente, incêndio, colisão, roubo ou furto.

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O procedimento do segurado deve ser o mesmo para todos os casos: entrar em contato com o corretor ou com a companhia que fez a apólice. Há canais disponíveis 24 horas. Os números estão nos sites, nas apólices e nos cartões das empresas. As ligações são gratuitas.

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Se o carro ficou preso em uma área alagada e não houve vítimas, não é necessário fazer um boletim de ocorrência para solicitar o atendimento.

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Contudo, há casos em que a seguradora pode negar a indenização. De acordo com a companhia Porto Seguro, o cliente não pode se expor a riscos que agravem o dano. Isso ocorre quando, por exemplo, o motorista tenta seguir adiante em uma rua alagada, aumentando o risco de quebra.


O mesmo ocorre se o segurado afirmar na apólice que o automóvel é guardado em garagem fechada na residência, mas o carro estava estacionado em frente ao endereço do proprietário quando sua rua foi alagada.

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Apesar dos estragos das chuvas, a central de atendimento da Porto Seguro recebeu cerca de 3.000 chamados na segunda, um número dentro da média. A empresa acredita que muitos segurados deixaram para acionar os serviços no dia seguinte, após terem abandonado o veículo em alguma área de difícil acesso, por exemplo.


A empresa calcula que há um aumento de 20% nas ligações nesta terça (11). De todos os chamados realizados na segunda, cerca de 500 foram por sinistro em alagamento.

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Danos por queda de postes ou muros devido às chuvas também fazem parte do contrato compreensivo do seguro de automóvel. Carros que ficaram submersos em suas garagens também têm direito à cobertura.


Se o veículo estava parado em uma vaga e a inundação chegou até a altura das janelas, é provável que haja perda total do bem. Isso ocorre por causa da entrada de água em partes eletrônicas e nos sistemas de admissão do motor.

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São equipamentos caros que, combinados aos custos de substituição de forrações e do sistema de ar-condicionado, podem fazer a despesa com o reparo superar 75% do valor do carro, que é o teto para consertos.


Carros que passaram por enchentes e foram reparados podem apresentar mau cheiro e descolamento ou estufamento de partes da cabine. São sinais de que o serviço foi mal feito. O cliente tem direito a acionar a oficina ou a seguradora para pedir um novo reparo.

Em casos de danos apenas nos revestimentos, o segurado precisa checar se tem direito à higienização do carro. Esse serviço pode custar entre R$ 400 e R$ 2.000 nas lojas especializadas.


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