A tradição de enfeitar árvores, está longe de ser invenção cristã. Desde a antiguidade, religiões pagãs enfeitavam árvores. Os romanos, as usavam para enfeitar os templos em homenagem a Saturno, durante a Saturnália, e os egípcios usavam palmeiras para adorar ao deus Rá. E a ideia de colocar árvores verdes dentro de casa era, para muitas culturas antigas, assimilado a garantia de fertilidade.
A árvore pagã e os costumes cristãos se misturaram aos poucos, na Europa. Muitos historiadores defendem que a árvore de Natal é um símbolo que tem origem nas tradições nórdicas e germânicas.
Os relatos sobre a origem da árvore de natal que temos hoje não possuem um consenso. Há quem defenda que ela surgiu em uma região da atual Letônia, chamada então Riga, em 1510; outros que ela tenha surgido onde hoje é a Estônia, na região de Talinn, em 1441; e quem diga que ela surgiu na atual Alemanha no século XVI, mas sem data mais aproximada.
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O que se sabe é que os enfeites de bolas de Natal foram criados em 1847 por um soprador de vidro na Alemanha. Depois disso, os enfeites para árvores de natal começaram a ser produzidos em diversas formas e tamanhos, outros enfeites foram acrescentados como a estrela no topo da árvore que simboliza, para a tradição cristã, o nascimento de Jesus.
O dia de montar a árvore, nessa tradição, é o primeiro domingo do advento. Que dá início para os cristãos ao tempo litúrgico de quatro semanas de preparação para o Natal, que termina na virada do dia 24 para o dia 25 de dezembro. Esse ano, o dia para a montagem da árvore é dia 29 de novembro.
Existem outras variações para a árvore de Natal, como é o caso da Árvore do Advento, parte da tradição dos luteranos alemães. Essa prática, marca uma contagem de 25 dias até a véspera de natal, chamada de Dia do Advento, nessa tradição. A contagem era marcada de forma simples com um risco na parede da casa para cada dia, acendendo uma vela, colocando uma pedra. Hoje a tradição se dá também em decorar árvores de natal com essa marcação, alguns desses modelos incentivam que cada dia seja, também, celebrado com uma boa ação.
*Sob supervisão de Fernanda Circhia