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Conheça diferentes tradições de Natal ao redor do mundo

Ansa Brasil
23 dez 2020 às 11:40
- iStock
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Superstições, ritos pagãos e tradições religiosas. Em cada país do mundo, o Natal tem ritos que vão desde representações de fé comuns, que iniciam com o Advento e seguem até a Epifania, simbolizadas com presépio, luzes coloridas e árvores enfeitadas, até tradições curiosas e estranhas ligadas ao folclore local.


Na região de Provença, na França, que começa suas celebrações no dia 4 de dezembro, existe um curioso rito ligado a Santa Bárbara. A tradição diz que é preciso semear grãos de trigo ou de algumas lentilhas em um prato coberto de musgo e regá-los todos os dias até o Natal. O ritual é para desejar uma boa colheita na primavera e para ter sorte e abundância.

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No dia 6 de dezembro, em que é comemorado São Nicolau, os países de língua alemã e do centro da Europa celebram o santo católico protetor das crianças na "competição" contra o Krampus, a criatura mitológica que acompanha o santo e dá carvão para as crianças. Com máscaras de madeira e repletas de musgo, ele assusta os pequenos e é considerado o oposto do Papai Noel.

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Em algumas áreas da Alemanha, ao invés disso, São Nicolau enche as botas bem cuidadas que as crianças colocam embaixo de suas camas na noite do dia 24 de dezembro.

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Nos países escandinavos, a Reforma Luterana proibiu o culto aos santos, trocando a figura de Nicolau, em algumas comunidades, por uma jovem mulher vestida de branco com uma coroa de velas, que mais tarde foi associada a Santa Lúcia e celebrada todos os dias 13 de dezembro. Aqui, também há outro símbolo ligado ao Natal, presente nas casas escandinavas: a Yule Goat ou Julbock, uma cabra de palha e panos vermelhos, portadora de presentes e símbolo de bom presságio.


Na véspera do Natal, na Islândia, há a tradição do Gato Yule (Jólakötturinn), um enorme gato bravo e faminto que devora qualquer criança que não use roupas novas feitas para a data.

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Na República Tcheca, as mulheres solteiras jogam um sapato em direção à porta da frente da casa: se o dedo do pé estiver voltado para a porta, significa que casarão em breve. Outra tradição natalina para as jovens que querem casar é colocar, no dia 4 de dezembro, um ramo de cerejeira em um vaso. Se florescer no Natal, o casamento está garantido.


No Leste Europeu, em particular na Bulgária, ao fim da ceia de Natal, deixa-se a comida na mesa até o dia seguinte como uma oferta aos espíritos dos falecidos.

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Segundo a tradição norueguesa, porém, todas as vassouras são escondidas para evitar que bruxas e duendes as roubem e voem para longe.


No dia de Natal, em algumas regiões de Portugal e da Espanha, sobretudo na Catalunha, há a tradição do "El Caganer" (literalmente, "o cagador"): um boneco com as calças abaixadas, geralmente de cerâmica, que fica escondido por todo o mês de dezembro ou até mesmo no presépio e, no dia 24, é quebrado pelas crianças como um sinal de boa sorte.

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Na tradição ucraniana, costuma-se esconder uma aranha de plástico e uma teia de aranha entre a decoração de Natal: o primeiro que achar, terá um ano de boa sorte.


Na Rússia, onde a celebração natalina principal ocorre em 7 de janeiro por seguir o antigo calendário juliano, ao invés do Papai Noel é usado o Ded Moroz, vestido com uma longa veste azul ou branca e acompanhada pela Donzela da Neve. Além disso, na noite do Natal, as crianças vestem casacos de pele de carneiros ao contrário e vão de casa em casa cantando músicas da época e pedindo doces e presentes.

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Na Dinamarca e na Noruega, ao invés disso, a missão de dar os presentes cabe aos elfos Nisse, que usam calças cinzas, tamancos de madeira e um chapéu pontudo, sendo conhecidos por pregar peças. Para acalmá-los, as crianças deixam uma tigela com mingau como oferta.


Na Ásia, o período das festas natalinas já foi amplamente afetado pelas tradições ocidentais, mas é bom saber, por exemplo, que no Japão, virou uma tradição comer frango frito no estilo dos Estados Unidos no dia 25 de dezembro.


Também nos países em que o Natal é celebrado no calor, há diversas curiosidades: Em Caracas, na Venezuela, as pessoas podem ir de patins às missas entre 16 e 24 de dezembro; na Colômbia, no dia 7 de janeiro, as celebrações de Natal são encerradas com velas quando, nas janelas e varandas, são colocadas pequenas luzes.

No México, à meia-noite do dia 24, as crianças quebram as "piñatas" repletas de doces e frutas da estação.


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