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Bem-estar

Cuidar da saúde mental é essencial para o processo de emagrecimento

Redação Bonde*
12 nov 2014 às 09:49
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A ditadura da beleza é responsável por impor na sociedade padrões físicos inalcançáveis, o que tem ocasionado inúmeros casos de pessoas que desenvolvem compulsões ou distúrbios alimentares por não se sentirem parte do que é considerado belo.

Por outro lado, somos bombardeados diariamente por ofertas irresistíveis de alimentações nada saudáveis, principalmente dos fast-foods que, aliados à vida sedentária e estressante, acarretam o ganho de peso.

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De acordo com dados do IBGE, metade da população acima dos 20 anos sofre com excesso de peso, enquanto a obesidade está presente em aproximadamente 15% deste público. Se as taxas continuarem crescentes, em 10 anos estima-se que dois terços da população estarão acima do peso.

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Diante deste cenário, nasceram as receitas milagrosas de emagrecimento: perda de peso sem sofrimento, reeducação alimentar e mudanças de hábitos são algumas das promessas milagrosas. O resultado é óbvio: a pessoa emagrece, mas não mantém, recupera os quilos perdidos e sofre o efeito sanfona.

É possível obter o equilíbrio entre a estética e a saúde?

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É claro que qualquer um fica feliz quando consegue vestir uma calça um número menor do habitual ou quando se olha no espelho e se sente bem, mas antes de tudo isso vem a saúde e o bem-estar.



O processo de perda de peso deve ser desenvolvido e acompanhado por especialistas. O ideal é um programa que ofereça uma estrutura completa, ou seja, um endocrinologista para realizar exames e analisar o estado de saúde do paciente, um nutricionista para elaborar um cardápio de reeducação alimentar baseado nos exames realizados pelo endócrino, um psiquiatra para tratar compulsões e distúrbios, se existentes, e um psicólogo para oferecer um respaldo em relação aos impactos que a mudança terá no paciente.

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Não podemos esquecer a importância dos exercícios físicos, que são indispensáveis no processo de perda de peso, pois são responsáveis pelo aumento da autoestima e também melhora física, principalmente cardiovascular.


As mulheres, principalmente, gostam de recorrer aos tratamentos estéticos, como drenagens e massagens, o que também é válido se aliado a todo o processo que foca no desenvolvimento físico e mental. Entretanto este não pode ser o único recurso.

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A saúde mental neste processo é primordial, pois para alcançarmos uma vida regrada e saudável é necessário assimilar e superar traumas antigos, aceitar a nova condição de uma vida mais saudável com menos pipoca e sofá e mais exercícios e salada.


A busca da perda de peso não pode ser um processo marcado por privações e sim opções que, no início, podem ser encaradas como um sacrifício, mas que, a longo prazo, tornam-se prazerosas e efetivas.

* Por Karina Calderoni - psiquiatra, idealizadora do 'Programa Mente Leve Corpo Leve' e sócia-fundadora da Clínica Sintropia


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