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Especialista explica

Saiba como lidar com o luto com inteligência emocional

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
13 fev 2019 às 17:19
- Shutterstock
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Recentemente o Brasil tem encarado duras notícias de tragédias, sofrimentos e mortes. Exemplo disso é o caso da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho, que se rompeu e causou uma avalanche de lama e rejeitos de mineração na cidade, deixando uma enorme perda, com mais de 110 mortes confirmadas e ao menos 279 desaparecidos. Outro fato recente que chocou os brasileiros foi o incêncio na base do Flamengo, que ocasionou a morte de 10 jogadores e ocasionou graves lesões em outros três, ainda sem esclarecimento do ocorrido.

Segundo o especialista em inteligência emocional, Rodrigo Fonseca, presidente e fundador da Sbie (Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional), embora a morte seja a única certeza da humanidade, lidar com ela provoca uma dor intensa, gera um sentimento de revolta e traz um vazio interno profundo. "De acordo com a psicologia, tragédias que mobilizam milhões podem deixar as pessoas mais vulneráveis a transtornos emocionais como a ansiedade e a depressão. Sobreviventes de acidentes ou pessoas que perderam alguém nessa situação podem sofrer efeitos ainda mais intensos, já que é comum reviver as emoções do ocorrido, as sensações de medo, impotência e impossibilidade de fazer algo", explica.

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Vivenciar o luto e suas fases é essencial para aprender a conviver com a ausência e a saudade, e seguir em frente. Não existe um tempo exato para essa experiência, pois ela varia de acordo com cada indivíduo e situação. Conheça as fases do luto e suas vivências, explicadas por Rodrigo Fonseca:

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- Negação

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Esse momento é marcado pela dificuldade em acreditar que o fato realmente aconteceu. A dor é intensa e existe uma grande dificuldade para lidar com a perspectiva de um futuro sem a(s) pessoa(s) que se foi(foram).


- Raiva

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Ao perceber que o fato realmente aconteceu e não existe nada que possa ser feito a respeito, é comum sentir uma grande revolta. Quando a pessoa percebe que não é possível reverter a situação, a tendência é que a dificuldade em se conformar seja canalizada em raiva.


- Negociação

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É nesta fase que a pessoa tenta aliviar sua dor e começa a fazer algumas ponderações, imaginando possíveis soluções e fazendo "acordos" internos. Essa negociação acontece dentro da própria pessoa e, muitas vezes, é voltada para questões religiosas.


- Depressão

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Geralmente é a fase mais longa do processo, e é caracterizada por um sofrimento intenso. Essa etapa é marcada por uma sensação de impotência, desesperança, culpa e melancolia, sendo comum que a pessoa precise de um período de isolamento e apresente uma grande necessidade de introspecção.


- Aceitação

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Nesse último estágio, a pessoa consegue ter uma visão mais realista e passa a aceitar o fato. O desespero em relação à perda dá lugar para uma maior serenidade, e o indivíduo começa a enfrentar a saudade com mais consciência.


Não se culpar quando se perde alguém é um passo importante para a "cicatrização" dessa ferida. "Nesse momento é importante ter em mente que nenhuma relação é perfeita e que as falhas cometidas não significam falta de amor. Entenda que você fez o que foi possível diante de cada circunstância e não se torture pelo que não foi possível fazer. Faça todos os ajustes possíveis para aprender a conviver com a ausência da pessoa. Mude alguns hábitos e crie maneiras positivas de enfrentar a saudade — como iniciar um curso, fazer um trabalho voluntário ou ir viajar por um período. Procure algo que proporcione prazer e traga uma sensação de preenchimento. Mesmo convivendo com a dor, é possível ser feliz encontrando motivação em atividades produtivas", revela.

Cuidar das próprias emoções é muito importante durante o luto, permitindo que o indivíduo encontre coragem e força para recomeçar.


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