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Indicador revela

Sete em cada dez brasileiros não conseguiram poupar dinheiro em agosto

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
27 set 2019 às 09:04
- iStock
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Com o desemprego ainda elevado e o poder de compra comprometido, o brasileiro não está conseguindo guardar dinheiro, seja para realizar um sonho de consumo, para preparar-se para a aposentadoria ou simplesmente para lidar com imprevistos. Dados apurados pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) revelam que 67% dos consumidores brasileiros não conseguiram guardar nenhuma parte de seus rendimentos no último mês de agosto.

O percentual desse dado é ainda maior considerando as pessoas das classes C, D e E (71%). Já entre as pessoas de renda mais alta (classes A e B), o percentual de não-poupadores é de 54%, um dado expressivo e que revela que o hábito de poupança não é frequente mesmo entre pessoas que recebem um salário maior.

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Em agosto deste ano, apenas 22% dos entrevistados foram capazes de poupar ao menos parte do salário, sendo que cada poupador guardou em média, R$ 546,61. O baixo número de poupadores tem se mantido estável ao longo da série histórica, sendo que em agosto de 2018 o percentual girava em torno de 16%.

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Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 40% justificam possuir uma renda muito baixa, o que inviabiliza ter sobras no fim do mês. Outros 18% foram surpreendidos por algum imprevisto financeiro, 15% fizeram gastos extras atípicos com reformas, tratamentos médicos e compras, por exemplo e 13% reconhecem ter perdido o controle sobre os próprios gastos.

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"A crise econômica tem seu papel no resultado da baixa poupança. Com desemprego presente em muitos lares, o orçamento familiar tornou-se mais apertado e, em alguns casos, insuficiente até para honrar compromissos já assumidos. No entanto, não se pode ignorar que muitos consumidores não dão a devida importância para a formação de uma reserva financeira. O consumidor deve ter em mente que um orçamento controlado pode fazer toda a diferença. O ideal não é poupar somente o que sobra no fim do mês, mas sempre reservar uma quantia fixa, encarando o valor destinado para a reserva como mais um compromisso mensal”, afirma Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.


O levantamento ainda mostra que a maior parte dos poupadores busca proteger-se contra imprevistos como doenças, morte de entes ou mesmo o desemprego (61%). Há também 42% que poupam pensando em garantir um futuro melhor para a família, enquanto que 16% que poupam com o intuito de comprar a casa própria e 14% que citam a intenção de abrir um negócio. A reserva financeira com foco na aposentadoria foi citada apenas por 16% dos entrevistados.


Entre os que poupam, 42% tiveram de sacar ao menos parte desses recursos em agosto, principalmente para pagar contas do dia a dia (32%), quitas dívidas (30%) e lidar com imprevistos (26%).

A pesquisa revela que o principal destino do dinheiro poupado pelos brasileiros continua sendo a velha caderneta de poupança, citada por 66% dos entrevistados. Também chama a atenção o fato de que 21% deixam a quantia parada na conta corrente e 18% guardam dinheiro em casa. Outras modalidades mais sofisticadas como o tesouro direto e CDBs foram citados por 11% e 9%, respectivamente.


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