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Contra peles ressecadas e lesões: confira dicas para fazer seu spa em casa

Beatriz Vilanova - Folhapress
13 jul 2020 às 08:41
- Reprodução/Pixabay
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Carência de sol, rotina invertida e mudança de hábitos alimentares são apenas alguns efeitos da quarentena que podem causar problemas à pele. Por isso, em tempos de confinamento, tratar bem do corpo (e de certa forma, da mente) é essencial.

A rotina de cuidados com a pele (ou "skincare") já é algo incorporado no dia a dia da estilista e produtora de conteúdo Laryssa Alarcon, 22, que começou a dar atenção à pele ainda criança, por causa do histórico familiar de problemas. Ela afirma que, desde que entrou em regime de isolamento por causa da pandemia do novo coronavírus, redobrou os cuidados. "Aprimorei o que eu já fazia", diz ela. "Tinha uma rotina mais rápida por causa da agitação do dia a dia, mas agora tenho mais tempo para seguir cada etapa do meu 'skincare', de uma forma mais elaborada."

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Com receitas naturais e cosméticos, Alarcon tem uma rotina de beleza regrada. Quando acorda, usa sabonete, rolo massageador, água termal e hidratantes específicos para a região dos olhos, bochechas e boca, finalizando com filtro solar fator 60. Também costuma comer uma banana todos os dias e reutilizar a casca (antes de escurecer) para passar na pele limpa, evitando olheiras e securas. À noite, ela retira o protetor solar com sabonete neutro e refaz o "ritual de beleza" diurno, usando um ácido para as regiões oleosas.

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Além disso, uma vez por semana, ela se dedica a uma limpeza mais profunda e cria o seu próprio spa em casa: dilata os poros aproximando-os de uma tigela de água quente, esfolia rosto, cotovelos e pernas com café e mel, e fecha os poros com uma pedra de gelo. Ainda embebe seu "cotton pad"("algodão" de crochê, reutilizável) em chá de camomila, e passa no rosto para retirar a vermelhidão. "Me sinto bem, é um momento que reservo para cuidar de mim. Não é nenhum peso. Vejo bastante diferença quando sigo essa rotina, mas preciso fazer em dias espaçados."

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A dermatologista Juliana Toma afirma que não ser necessário seguir um passo a passo complexo para manter a saúde da pele. "Sua pele é capaz de limpar, curar e até se regenerar. Mas, quão eficaz é, depende de quão bem você se importa com ela de manhã e à noite", afirma. "A hidratação é a chave em qualquer rotina de cuidados com a pele."


Como "rotina mínima", ela sugere lavar o rosto duas vezes ao dia com sabão neutro e água "morna para fria", secando depois uma toalha limpa. Em seguida, usar um hidratante leve, com filtro solar de filtro 30 ou maior. Se a pele estiver seca, é recomendável passar um hidratante antes. "Limpar, tonificar e hidratar é a rotina mais básica que se deve seguir. E acrescentar a isso a etapa de esfoliação, que deve ser realizada pelo menos uma vez por semana, dependendo do seu tipo de pele", diz Toma.

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Máscaras faciais


Máscaras faciais também são bem-vindas, e Alarcon sugere algumas que ela mesma cria em casa ou compra em lojas de produtos naturais. São máscaras de carvão preto, argila verde, ou de uma mistura de abacate, iogurte natural e mel. Mas, mais importante, do que escolher qual delas fazer, é preciso criar uma rotina para não cair no sedentarismo.

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A empresária e influenciadora Alice Salazar, 36, alerta que o período de quarentena é propício para que as pessoas relaxem os cuidados. "Quanto mais em casa ficamos, mais temos preguiça. Só que, quanto mais inerte, menos vontade temos de se cuidar." A dica dela é estabelecer uma rotina e usar produtos práticos. Não adianta, por exemplo, comprar diversos produtos com funções diferentes e que não precisariam incorporar a sua rotina de beleza.


"É importante a pessoa ter em mente o que vai usar, e não comprar um monte de coisa, sem nem saber para que realmente servem. Se complicar muito o 'skincare', ninguém vai querer fazer." Ela conta que, hoje, sua rotina consiste em usar um sabonete demaquilante de aloe vera durante o banho, seguido de protetor solar. À noite, ela usa novamente sabonete, além de, água micelar, sérum e hidratante.

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Como nada em exagero é bom, a dermatologista Juliana Toma recomenda não exagerar na limpeza da pele ao longo do dia, para evitar que óleos naturais -em falta, o organismo passa a produzi-los em maior quantidade. Banhos quentes e prolongados também devem ser evitados. Também é indicado dormir por volta de oito horas e beber cerca de 2 litros de água por dia, e consumir alimentos orgânicos e frescos, de preferência, evitando fast-food. "Nossa pele é reflexo de nossa saúde geral."


"A alimentação é importante para uma pele hidratada. Não há necessariamente um alimento que vá fazer isso, mas é indicado que haja variedade na alimentação, para não haver carência ou excesso", completa o dermatologista Werick França.

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O sol também é um agente na hora do cuidado com a pele. Toma alerta que, mesmo durante a quarentena, é preciso repor a Vitamina D com 30 minutos de exposição diária ao sol -evitando o pico das 11h às 14h - com as pernas, braços e antebraços descobertos. A vitamina, segundo os dois profissionais, ajuda a dormir melhor, reduz o estresse, estimula o sistema autoimune e produz ossos mais fortes.


Alarcon afirma que começou a, inclusive, tomar mais sol durante a quarentena. "Antes fugia do sol, para não suar na rua. Mas, em casa, eu consigo ter esse momento com minha cachorra, Zara. Presto mais atenção à quantidade de água que estou bebendo, e sei exatamente o quanto preciso beber por dia. Já sinto no corpo, e espero continuar com esses hábitos quando a vida voltar ao normal."

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Mesmo quem fica dentro de casa precisa manter o uso do protetor solar. A dermatologista avisa que janelas não filtram os raios UVA, que colaboram para o envelhecimento precoce da pele e podem causar câncer, além de penetrarem mais profundamente em nossa pele que os raios UVB. França ainda afirma que, se possível, é bom que o protetor contenha cor.


Marcas de máscara no rosto


O uso da máscara facial como uma das formas de prevenção à Covid-19 tornou-se obrigatório em vários estados. Usa a peça por um período pode gerar marcas, irritações e até lesões mais graves na pele. "Após algumas horas de uso, pode-se ajustar a alça de elástico para diminuir a pressão, ou mesmo fazer alguns minutos de alívio de pressão a cada poucas horas de uso", diz Toma.


É importante, ainda, evitar usar a máscara em cima de áreas da pele que já apresentem lesões. A população em geral pode usar máscaras de tecido que cubram totalmente o nariz e a boca, sem ficar folgada, e que tenham ao menos uma camada dupla de tecido, para reduzir a transmissão de gotículas.


Quem tem sensibilidade na pele pode optar pelos modelos de algodão, que dá menos irritabilidade, ou, ainda, experimentar máscaras cirúrgicas descartáveis. Para evitar a "folga" da máscara, pode-se aplicar uma pequena cobertura preventiva de fita adesiva micropore na região do nariz, onde a máscara se fixa na face.


Já os profissionais de saúde e pessoas que podem ter maior contato com o vírus no dia a dia devem optar pela máscara N95, que tem maior capacidade de filtração, mais apertada. Após o uso contínuo, como em plantões de 12 horas, ela pode deixar marcas e machucados no rosto, diz Toma.


Máscaras de pano e cirúrgicas podem ser utilizadas diariamente, devendo ser trocadas a cada duas ou três horas pela umidade que absorvem. Ao contrário das máscaras descartáveis, as de tecido podem ser lavadas (com água e sabão ou detergente comum) e reutilizadas diariamente, evitando mais que 30 lavagens.

Já as máscaras N95 podem ser utilizadas o dia todo, ao longo de até 15 dias, devendo ser deixadas para secar após o uso. As máscaras cirúrgicas, por sua vez, devem ser descartadas, podendo-se dobrá-las ao meio (para conter secreções na parte interna), e colocá-las em um saco plástico, ou enrolá-la em um lenço de papel, antes do descarte em lixo comum. Após o uso de qualquer uma delas, lembre-se de higienizar o rosto com um sabão neutro e passar um creme hidratante nele.


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