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O futuro é delas

Jovens mulheres protagonizam o ativismo em Londrina

Lara Bridi - Estagiária*
06 mar 2021 às 12:51
- Isaac Fontana/Folhapress
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Desde novas, mulheres percebem que a imagem que lhes é imposta no mundo não é a mesma dos homens. A estereotipação, o assédio e falta de respeito com os corpos femininos são apenas alguns dos desafios inerentes à vida da mulher relatados por Beatriz Maciel, 23 anos, estudante de direito e cofundadora do Girl Up UEL, coletivo feminino voltado para jovens. Há dois anos, Maciel e mais duas colegas de faculdade, Danielle Rodrigues e Gabriela Lozinsk, observaram que faltavam espaços de discussão e ações práticas em relação à conquista de direitos feminino no campus, e assim se mobilizaram para unir garotas e criaram o grupo que é extensão do Projeto Girl Up da ONU (Organização das Nações Unidas).


O grupo tem como responsabilidade cumprir uma série de objetivos que visam o desenvolvimento dos direitos humanos propostos pela ONU. Para tanto, o coletivo se propõe a abrir discussões sobre o feminismo por meio de reuniões, debates e exibição de filmes, pois "é fundamental a juventude atual conhecer os princípios e os fundamentos do feminismo; não só as meninas, mas também os homens” – justifica Beatriz. Mas não só da teoria vive o movimento. Ações práticas tomam o papel de abraçar outras mulheres em um exercício de sororidade. Esse foi o caso da campanha Absorvente Já, organizada pelo Girl Up. O projeto recolheu mais 500 absorventes que foram destinados à doação para mulheres de comunidades periféricas em Londrina. A ação procurou dar um breve passo no combate à pobreza menstrual, ou a falta de acesso a recursos sanitários como água e absorventes.

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"Quando a constituição foi escrita a gente não foi incluída” – relembra Juuara Juareza produtora cultural e mulher trans ativista na Frente Trans de Londrina. Em janeiro de 2021, a adolescente trans de 13 anos Keron Ravach foi assassinada a pauladas no Ceará. Era o mês da visibilidade trans. A tragédia gerou revolta em um grupo de pessoas trans em Londrina, que decidiram promover um ato pelas vidas trans e, assim, surgiu a Frente Trans de Londrina. O Ato Keron Ravach trouxe uma série de intervenções artísticas e sociais pela cidade durante o mês, mobilizando dezenas de pessoas. Em suas ações, o coletivo prevê expor demandas de mulheres trans, ainda tão negligenciadas.

Leia mais na Folha de Londrina.


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