Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Documentos em seu celular

Sem viabilizar documento único, governo discute sistema digital para centralizar dados

Folhapress
18 jan 2021 às 15:44
- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade


Sem ter conseguido viabilizar um documento de identificação que seja único no país, o governo Jair Bolsonaro (sem partido) discute lançar um sistema que possibilite ao cidadão armazenar em um mesmo local todos os seus dados públicos.

O projeto de carteira digital em análise pelo Ministério da Economia prevê a criação de uma plataforma que permita tanto ao cidadão como ao governo terem acesso a registros e informações de cada brasileiro, diminuindo a burocracia na apresentação de documentos para requerer serviços públicos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A ideia é que a carteira digital seja acessada por meio de um aplicativo instalado no celular, com duas chaves de segurança: o número do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e a biometria digital, armazenada no sistema da Justiça Eleitoral.

Leia mais:

Imagem de destaque
Sabia?

Vilipêndio de cadáver: legislação do Brasil criminaliza atos praticados contra mortos

Imagem de destaque
Desigualdade

IBGE: 10% mais ricos ganham 14,4 vezes a renda dos 40% mais pobres no Brasil

Imagem de destaque
De 14 anos

Filha de mulher presa em caso de idoso morto no banco precisa de cuidados especiais, diz advogada

Imagem de destaque
Entenda

Aval à fundação da Lava Jato entrará no foco do CNJ após divergências sobre Gabriela Hardt


Gabriel Cabral/Folhapress ** A inclusão das informações na base de dados nacional só deve ser efetivada mediante a autorização do cidadão. Hoje, a carteira de motorista e o título de eleitor, por exemplo, já podem ser usados em formato digital em aplicativos de celular. A proposta é que eles sejam centralizados em um mesmo sistema.

Publicidade


Não há ainda prazo oficial para que a iniciativa seja lançada. A expectativa no Palácio do Planalto, no entanto, é de que ela seja viabilizada e anunciada até o final de 2022. Para isso, é necessário aumentar o alcance das bases de dados do poder público.


Atualmente, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dispõe da identificação biométrica de cerca de 120 milhões de brasileiros. E a base mais abrangente do Poder Executivo, que é vinculada ao CPF, reúne informações de cerca de 90 milhões de pessoas.
O desafio para os próximos dois anos, segundo integrantes do governo, é o de aumentar os dois sistemas de dados e integrá-los em um único, que consiga abranger a maioria da população brasileira. O Ministério da Economia tem capitaneado o processo com a ajuda da Justiça Eleitoral.

Publicidade


Inicialmente, a ideia era criar o DNI (Documento Nacional de Identificação), um registro com validade em todo o país que reuniria vários dados e dispensaria, como foi anunciado na época, a apresentação de registros como o CPF, a carteira de identidade e o título de eleitor.


Em 2018, o então presidente Michel Temer sancionou a medida, que havia sido aprovada pelo Poder Legislativo, e a expectativa era de que ela fosse viabilizada até o início do ano seguinte. O projeto, no entanto, não foi implementado em âmbito nacional por falta de recursos.

Publicidade


"A implementação deste projeto esbarra em questões como limitações orçamentárias. Na atual conjuntura, não é possível manter a iniciativa sem impactar o teto de gastos. Informamos que o TSE trabalha junto ao governo federal para viabilizar o lançamento do DNI o quanto antes, mas ainda sem previsão de prazo", disse o TSE.


Com a iniciativa paralisada, Bolsonaro assinou em 2019 um decreto que autorizou a utilização do CPF como uma espécie de número geral para acesso a informações, benefícios e serviços públicos no país.

Publicidade


O cadastro permite que o cidadão não informe todos os seus dados a cada demanda feita ao governo. Hoje, o sistema é integrado a 300 serviços públicos, entre eles acesso a certificado internacional de vacinação e a solicitação de registro de pescador amador.


Para a renovação de passaporte ou a condução de um veículo, no entanto, a Polícia Federal e o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) ainda exigem a apresentação de documentação específica.


Em janeiro, outro documento que foi digitalizado foi o licenciamento de veículos. O documento passou a ser disponibilizado em aplicativo de celular, desobrigando o condutor a transportá-lo em versão impressa.

Galeria Simplificação do direito através de recursos visuais Com apoio de elementos gráficos, advogados e juízes tentam simplificar a linguagem jurídica


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade