Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Apoio

Chico Buarque assina manifesto em defesa do padre Júlio, alvo de CPI

Folhapress
05 jan 2024 às 15:07
- Reprodução/Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O cantor e compositor Chico Buarque assinou um manifesto em defesa do padre Júlio Lancellotti encabeçado pelo Centro Acadêmico XI de Agosto, entidade estudantil da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo).


O pároco é alvo da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das ONGs, proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), que deve ser instalada a partir de fevereiro na Câmara Municipal de São Paulo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O documento também tem apoio de figuras do mundo jurídico como os advogados e professores Carol Proner, esposa de Chico, e Thiago Amparo, colunista do jornal Folha de S.Paulo, e o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Na Câmara Municipal de São Paulo, a vereadora Luna Zarattini (PT) endossa a iniciativa.

Leia mais:

Imagem de destaque
Novo romance

Arthur Picoli e Ivy Moraes, ex-BBBs, assumem namoro

Imagem de destaque
Universos distintos

Marcelo Tas lembra infância caipira para falar sobre carreira e tecnologia

Imagem de destaque
Polêmica

Adriano Imperador afirma que são falsos os boatos de que teve um caso com Gracyanne e Belo

Imagem de destaque
Fraude

INSS corta aposentadoria de Fernanda Montenegro por falta de prova de vida


"Essa CPI constitui clara manipulação política da extrema direita paulistana, colocando o padre Júlio Lancellotti como alvo com flagrante fim eleitoreiro", afirma o manifesto.

Publicidade


O texto diz ainda que a criação da comissão é um ataque "descarado e ofensivo" contra o religioso, destacando o trabalho do pároco na região da cracolândia, na capital.


"O compromisso do padre Júlio Lancellotti com a população em situação de rua e com a defesa dos direitos humanos e sociais não será esquecido ou apagado —por mais que a extrema direita tente."

Publicidade


A possível instalação da CPI provocou uma série de reações. Na quinta (4), até o presidente Lula (PT) saiu em defesa do padre. O petista afirmou que graças a Deus "o país tem pessoas como o religioso e que o trabalho dele e o da Diocese de São Paulo são "essenciais" para assistir a população em situação de vulnerabilidade social.


Como mostrou o Painel, a Arquidiocese de São Paulo disse na noite de quarta (3) que acompanha a ofensiva "com perplexidade".

Publicidade


Rubinho Nunes afirmou à coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que "todos podem ser investigados" e que o pároco "não é a Arquidiocese, tampouco a Igreja Católica". "Não vou recuar de maneira alguma", disse ainda.


Com a CPI, o parlamentar pretende investigar o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecida como Bompar, e o coletivo Craco Resiste. Ambos atuam junto à população em situação de rua e a dependentes químicos da região central da cidade, assim como o padre Júlio.

Publicidade


A Bompar é uma entidade filantrópica ligada à Igreja Católica e que já teve o pároco como conselheiro. Já a Craco Resiste atua contra a violência policial na região da cracolândia.


Em dezembro, o padre disse ao Painel que não tem qualquer incidência sobre as entidades e não atua em projetos conjuntos com elas. Ele ainda afirmou que não é do conselho da Bompar há 17 anos e que ocupava uma posição sem remuneração no conselho deliberativo da entidade.


LEIA TAMBÉM:


Imagem
Morte de João Carreiro foi 'fatalidade' após cirurgia que levou 12 horas, afirma médico
A morte do cantor sertanejo João Carreiro foi descrita como uma "fatalidade" pelo diretor do Hospital do Coração, Jandir Gomes, em Campo Grande, onde o músico passou por uma cirurgia cardíaca.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade