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Jonas Bloch diz que 'Novo Mundo' aborda respeito aos índios e idosos

Folhapress
02 jun 2020 às 15:52
- Reprodução/Instagram/@bloch.jonas
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Jonas Bloch, 81, lembra com carinho da época em que gravou "Novo Mundo" (2017), novela da Globo que é reprisada atualmente na emissora. O ator, que assiste a reprise, diz que anseia rever cenas de seu personagem, Wolfgang com Diara (Sheron Menezzes).

"Uma cena cheia de contradições, de delicadezas, de encontro surpreendente para os dois personagens", diz ele. "Para mim, a melhor cena do casal, e uma das mais bonitas de minha carreira." Ele afirma que, hoje, pelo fato de o público estar vivendo uma pandemia, a novela consegue alcançar novos espectadores e fazer com que os antigos assistam novamente a trama. Ele mesmo diz que tem assistido a mais filmes e séries, além de estar aprendendo a cozinhar, fazendo exercícios e conversando com amigos e familiares via vídeo.

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"A novela veio numa boa hora. Ela aborda temas atuais, como o respeito ao direito dos índios, a busca por plantas em nossas florestas, que poderão se tornar futuros remédios, traz informações sobre nossa história, e uma trama que aborda temas nacionais importantes, num momento de tanta trapalhada política", diz.

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PERGUNTA - O que você achou de Novo Mundo ter sido escolhida para ser reprisada neste momento? Como você recebeu a notícia da volta da novela?

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JONAS BLOCH - Acho que a novela veio numa boa hora. Ela aborda temas atuais, como o respeito ao direito dos índios, a busca por plantas em nossas florestas, que poderão se tornar futuros remédios, traz informações sobre nossa história, e uma trama que aborda temas nacionais importantes, num momento de tanta trapalhada política.


P. - Como foi a parceria com Sheron Menezzes?

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JB - Sheron, além de ótima atriz, é uma grande parceira em cena. Ela se entrega ao papel, compartilha a cena de forma generosa, além de ser uma criatura encantadora. Fora isto, ainda teve um lado emocional, de conviver com ela esperando um filho, sentir os pontapés do Benjamin.


P. - Qual a importância desse personagem na sua carreira?

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JB - Acho que Wolfgang teve um desafio. O de derrubar o preconceito, que não admite que um um idoso possa amar uma pessoa mais jovem e ser correspondido. As pessoas preconceituosas acham que o fato de uma pessoa envelhecer, ela se torna um inútil, um inválido. Além disso, aborda a relação de um branco com uma negra. A pesquisa da novela, mostrou que o público aprovou e torceu pelo casal, que acabou casado e tendo um filho. Isso aconteceu porque eu e Sheron colocamos o sentimento em primeiro lugar.


P. - Qual cena gostaria de rever?

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JB - A cena de Wolfgang com Diara. Para mim, a melhor cena do casal, e uma das mais bonitas de minha carreira.


P. - Qual a cena mais difícil?

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JB - Exatamente a cena em que Wolfgang dorme com Diana pela primeira vez. Uma cena cheia de contradições, de delicadezas, de encontro surpreendente para os dois personagens.


P. - Que momento das gravações você lembra com mais carinho?

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JB - A relação dos diretores com o elenco, sempre foi muito parceira, com muito respeito. Isto trouxe para o set um sentimento de equipe. Além disso, o elenco virou uma turma muito afetuosa. A gente se comunica pelo whatsapp do grupo até hoje, com a mesma camaradagem dos tempos de gravação.


P. - O que você tem ouvido dos amigos e do público desde que foi anunciada a volta da novela? Como está a repercussão?


JB - Só elogios. A novela agradou muito. Comentam da variedade de cenários, da reprodução histórica, da beleza da novela. Foram muitas histórias diferentes, com a corte, os índios, a taberna, Domitila, a gráfica, o convento, as tramas com escravos, as questões políticas, a história do Brasil.


P. - Como você acha que o público recebeu a novela agora, depois de 3 anos?


JB - Acho que o fato de viver uma pandemia, muita gente que não podia assistir, por causa do horário, agora está assistindo. Os que já viram, pelas mensagens que recebo, estão repetindo, o que é uma prova de que agrada, e muito.


P. - Tem alguma característica ou algo que você aprendeu com o personagem que ficou pra sua vida?


JB - Durante a trama, a personagem de Sheron, Diara, fica dividida entre o amor de Wolfgang e Ferdinando. A abordagem que Wofgang e Diara para a situação mostra uma compreensão das contradições humanas, o que é mais usual entre europeus do que de latinos, que foi resolvida, muito pela grandeza com que problema foi encarado.


P. - Como tem passado esses dias de isolamento?


JB - Tenho desenhado muito, ajudado bastante nas tarefas domésticas, aprendendo a cozinhar com minha mulher, que é uma chef, feito exercícios, lendo, vendo filmes e séries, conversado com a família e amigos por vídeo. Com esperança que saiamos desta melhores e o mais breve possível.


P. - Estava com projetos em andamento antes da quarentena?

JB - Fiz algumas cenas da primeira temporada de "Desalma" e devo participar da segunda temporada. Além disto, fiz o filme "A Cerca", dirigido por Rogério Gomes, o Papinha, que esperamos que seja lançado ainda este ano. Tenho convites para mais dois filmes, mas não se sabe quando irão iniciar as filmagens.


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