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Segue a polêmica

Ministério Público denuncia Felipe Prior por crime de estupro

Folhapress
07 ago 2020 às 08:44
- Reprodução / Instagram
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O Ministério Público de São Paulo denunciou o ex-BBB Felipe Prior por estupro nesta quinta-feira (6), após a 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo concluir, na última terça-feira (4), um inquérito policial sem indiciá-lo.


O caso, que investiga as acusações de estupro e tentativa de estupro de três mulheres contra o arquiteto, está atualmente sob sigilo.

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A delegada Maria Valéria Pereira Novaes, da 1ª DDM, já havia afirmado que o inquérito que investigava se Prior havia cometido os crimes fora encaminhado para o Ministério Público, que por sua vez ainda poderia oferecer denúncia.

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"Terminei o relatório e encaminhei com tudo que apurei. Eu, como delegada, tenho que me ater ao delito e, pela minha convicção técnico-jurídica, aquele crime, aquele artigo penal, não aconteceu. Isso não quer dizer que ele não vai ser indiciado posteriormente ou que tenha sido absolvido", disse Novaes à reportagem.

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A assessoria de Prior afirmou, em nota, que sua advogada, Carolina Pugliese, sempre acreditou que ele provaria sua inocência. "O que nós esperamos agora é que o caso seja encerrado para que a justiça se restabeleça e o Felipe Prior retome o curso normal de sua vida", afirmou.


Procuradas as advogadas Juliana Valente e Maira Pinheiros, que representam as supostas vítimas disseram, em nota, que "repudiam as conclusões da polícia formuladas no relatório final, por entendermos que elas não refletem o conjunto de provas que confirma os relatos das mulheres."

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"Esperamos que a injustiça desse relatório seja revertida nas próximas etapas. Esperamos ainda que essa posição lamentável da polícia não leve as milhares de mulheres que sofrem violência todos os dias a ter medo de denunciar o que sofreram", completaram elas.


Os supostos crimes, que foram revelados pela primeira vez pela revista Marie Claire, teriam acontecido entre 2014 e 2018, após festas dos jogos universitários InterFAU. As três mulheres não teriam registrado boletim de ocorrência na ocasião por vergonha e medo. Já Prior sempre negou as acusações.

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ENTENDA O CASO


Os relatos dos supostos crimes foram confirmados à reportagem pela advogada Juliana de Almeida Valente, que representa as vítimas, após a eliminação de Felipe Prior da última edição do Big Brother Brasil. Segundo ela, as três mulheres não teriam registrado boletim de ocorrência na ocasião por vergonha e medo.

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Uma das vítimas afirma, segundo a advogada, que estava com uma amiga, em uma festa de comemoração dos jogos universitários na cidade de São Paulo, quando pegou carona com Prior. Ela conta que, depois de deixarem a amiga em casa, ele teria encostado o carro em uma rua escura e teria ido para cima dela, que estava embriagada.


Prior teria puxado a jovem para o banco de trás e teria forçado a relação sexual de forma violenta e incisiva, apesar de ela dizer não. A violência teria provocado um ferimento na região vaginal da vítima, o que teria levado a um grande sangramento. Ele então teria parado e se oferecido para levá-la ao hospital, o que ela teria recusado.

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A jovem teria ido posteriormente ao pronto-socorro, onde teria sido questionada sobre um possível abuso sexual, mas ela teria se recusado a falar sobre o ocorrido por vergonha. Segundo a advogada, ela ficou uma semana de cama e posteriormente teve abalo emocional, crise de pânico e dificuldade em relacionamentos.


Outro caso teria ocorrido na cidade de Biritiba Mirim, interior paulista, durante o InterFAU 2016. Segundo a Marie Clare, ela acompanhou Prior até sua barraca de camping, mas teria desistido da relação sexual por não ter camisinha. Ele então teria tentado força-la e impedi-la de deixar o local, mas ela teria conseguido se desvencilhar.

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Valente afirmou que a vítima resolveu procurá-la apenas depois do início do Big Brother Brasil 20, após um tuíte apontar casos de assédio e abuso relacionados a Prior. O post acabou sendo apagado pela autora, mas a partir daí a jovem encontrou as outras duas vítimas.


O caso mais recente teria acontecido em 2018, também no InterFAU, em Itapetininga. Ainda de acordo com a revista, ela também teria aceitado ir até à barraca de camping do arquiteto e teria tido relações sexuais com ele, mas em certa altura ele teria passado a ser agressivo e ela falou que não queria mais, mas ele não teria parado.

InterFAU afirmou, em nota, na época das denúncias, que Prior não poderia ingressar e tampouco participar das atividades do evento desde outubro de 2018, justamente por causa de denúncias envolvendo-o em casos de assédio "além de uma acusação de crime sexual durante o InterFAU de 2018".


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