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Bailarino de Ibiporã vai dançar na Rússia

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
14 jan 2020 às 10:13
- Divulgação
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Formado na Escola Municipal de Ballet de Ibiporã, no Norte do Paraná, e recém saído da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, de Joinville (SC), onde estava desde 2015, o bailarino ibiporaense Eduardo Ávila, 19 anos, agora se prepara para dançar nos palcos da Rússia.

O convite da Companhia de Ballet de Samara, na Rússia, veio no mês de dezembro e, nesta terça-feira (14), Eduardo viaja para ficar um período de 15 dias de adaptação, ensaios e conhecimento do repertório do grupo – que tem aproximadamente 80 bailarinos profissionais. Depois retorna ao Brasil para aprontar toda a documentação e seu visto de trabalho na Rússia. O contrato inicial que assinará com a companhia russa é de um ano.

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"Passou um frio na barriga quando cheguei na Escola do Bolshoi, em Joinville, pois eu era iniciante, e agora vou passar por isso novamente, porém, mais preparado. Com a minha experiência no Bolshoi, me sinto preparado para esse desafio na Europa e espero que dê tudo certo”, afirmou o bailarino.

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Lei Municipal de apoio aos bailarinos - A formação de Eduardo Ávila no Bolshoi e de outros que virão foi viabilizada graças ao apoio da Prefeitura de Ibiporã, por meio da Lei Municipal 047/2017. Ela passou a garantir a ele e aos demais alunos que obtêm a aprovação na Escola do Bolshoi, a partir de dezembro de 2017, o direito a uma bolsa de estudos no valor aproximado de R$ 1,2 mil por mês durante o tempo em que permanecem em Joinville. A lei foi aprovada pela Câmara Municipal e visa contribuir para a formação profissional dos talentos locais.

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"Ficamos muito contentes com essa notícia dos novos passos que o Eduardo dará e é necessário sempre darmos um retorno à sociedade quanto ao investimento público que é feito nos alunos e talentos do nosso município e informar como esses recursos estão sendo utilizados”, afirma o secretário municipal de Cultura e Turismo, Agnaldo Adélio.


A diretora da Escola de Ballet de Ibiporã, Leila Assis, acrescenta que "a maior dificuldade dos alunos que estudam fora é com a moradia, por isso esse apoio que o município está dando é de extrema importância, pois muitos não teriam condições de prosseguir na carreira artística por razões financeiras”, explica Leila. O investimento de Ibiporã no ballet vem de longa data. A Escola Municipal de Ballet existe desde 1990, sempre mantida pelo governo municipal, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, e possui hoje cerca de 200 alunos.

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Alçando novos voos - Antes de descobrir seu potencial para o ballet, Eduardo Ávila iniciou suas atividades na Fundação Cultural de Ibiporã no Curso de Teatro. Ao ingressar na dança clássica não demorou para que as oportunidades começassem a aparecer. Em 2015 foi aprovado na seleção do Bolshoi em Joinville, onde terminou o Ensino Médio e se formou como bailarino em dezembro de 2019.


"Estou muito feliz com esse convite da Rússia, mas sei que não vai ser nada fácil. As passagens e a estadia agora, por exemplo, vou ter que bancar porque a gente só começa a receber após um mês de permanência no país. O contrato com a companhia é de um ano, e depois é renovado, como fazem as companhias na Europa”, comentou Eduardo.

Como mensagem às crianças e adolescentes que estão iniciando na dança, ele diz o seguinte: "A profissão de bailarino não é fácil, você precisa abdicar de muita coisa para obter sucesso nesta carreira, mas acredito que quando você quer realmente fazer algo, é o seu sonho, tudo vem naturalmente. É uma profissão árdua, mas ao longo do tempo se torna leve. Todos aqueles que têm comprometimento com a dança e que veem como uma carreira, isso deixa a coisa leve e nunca devem desistir”.


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