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Adaptação londrinense

"Dom Quixote" leva 300 bailarinos ao Moringão

Redação Bonde com assessoria de imprensa
03 dez 2014 às 16:38
- Renato Forin Jr./Divulgação
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A história do amor proibido entre a bela Kitri e o barbeiro Basílio, permeada pelos confrontos entre toureiros e pela festa dos ciganos, tem emocionado plateias de todo o mundo desde o século XIX. O célebre balé de repertório será apresentado em Londrina em versão adaptada pela Escola Municipal de Dança, que leva mais de 300 bailarinos à grande estrutura cenográfica montada no Ginásio Moringão. As sessões acontecem nesta sexta (5) e sábado (6), às 20 horas. Os ingressos já estão à venda na Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380) e na Loja Shop Ballet (Rua Pio XII, 64 – loja 3) a R$16 e 8 (meia). Mais informações pelo telefone (43) 3342-2362.

Baseada no romance homônimo de Miguel de Cervantes, a obra foi originalmente criada pelo coreógrafo Marius Petipa e pelo compositor Ludwing Minkus em 1869. Ela narra as aventuras de Dom Quixote e de Sancho Pança em meio ao romance dos dois jovens amantes. O pai de Kitri proíbe o relacionamento e obriga a filha a casar-se com o rico e excêntrico Gamache. Descumprindo a determinação, Kitri foge com Basílio e os dois encontram abrigo em um acampamento cigano. Entre sonhos e fantasias, Dom Quixote confunde Kitri com sua amada Dulcinéia e, para protegê-la, trava uma batalha contra os moinhos de vento, como se fossem imensos gigantes. É o próprio Dom Quixote que acaba convencendo o pai de Kitri a casá-la com Basílio, após o barbeiro simular um suicídio por amor.

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A narrativa é colocada em cena por meio de pantomimas e coreografias que intercalam conjuntos, duetos e solos. A Escola Municipal de Dança adaptou a estrutura do clássico diminuindo-o de quatro para três atos e inserindo uma cena final – a celebração do casamento de Kitri com Basílio. Este epílogo foi extraído do balé Paquita, outra obra de repertório que dialoga com Dom Quixote pela influência hispânica. "Decidimos fazer uma revisão do clássico, inserindo Paquita ao final. Paquita era, na verdade, o 5º ato de Dom Quixote quando a obra foi criada. Mas, como ela ficava muito longa, os criadores resolveram dividir em dois balés. Nós restabelecemos a ligação entre eles", explica Sonia Secco, coordenadora da Escola Municipal de Dança e que assina a direção do espetáculo junto dos professores Luciana Lupi, Marciano Boletti e Alexandro Micale. Os dois últimos integram o elenco nos papéis de Sancho Pança e Gamache, respectivamente.

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De acordo com Sonia, a adaptação confere nova significação a Dom Quixote, já encenado em versão integral pela Escola em 2013. "Quem assistiu no ano passado, vai ver um espetáculo diferente. No pas de deux de Paquita, todo o corpo de baile está em cena, todos devem estar afinados tecnicamente e emocionalmente com os bailarinos protagonistas", pontua.

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Os protagonistas em questão – os noivos Kitri e Basílio – são interpretados por Bruna Camila e Matheus Nemoto, ela formada e ele formando da Escola Municipal de Dança. Matheus foi o último londrinense aprovado na disputada seletiva da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e foi condecorado como melhor bailarino da Mostra Paranaense de Dança em 2014.


O elenco de Dom Quixote é composto por professores e alunos do curso de balé clássico da Funcart, do 1º Ao 8º ano. O espetáculo conta também com a participação especial de integrantes do Ballet de Londrina (Vitor Rodrigues, Kamila Oliveira e o próprio Matheus) e dos convidados Carlos Eduardo Borges e Rodolfo Goulart, que já cursaram dança na Fundação londrinense e hoje estão radicados no Rio de Janeiro.

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Além da qualidade técnica, essencial para a execução de um balé de repertório com estas proporções, Sonia Secco destaca que outro atrativo da montagem é o clima festivo da música e da coreografia – universo muito próximo do brasileiro. "Dom Quixote é ambientado numa Espanha antiga, repleta de leques, cores e flores, e a música é muito vibrante, o que gera identificação e empatia com o público", pontua.


Todo o financiamento de "Dom Quixote" foi feito de forma independente, por meio de uma força-tarefa que envolveu alunos, pais e professores. A produção foi custeada por ações entre amigos, promoções e bilheterias de temporadas de dança da Escola durante o ano.

No Moringão, será liberada para a audiência apenas a arquibancada frontal ao palco, o que totaliza mil e duzentos lugares por sessão. Como a saída dos ingressos tem sido grande, a Funcart alerta que o público adquira os bilhetes com antecedência nos pontos de venda.


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