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Mestre do Sabor volta com novo chef, repescagem e Monique Alfradique

Leonardo Volpato - Folhapress
30 abr 2020 às 08:55
- Reprodução / Instagram
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Provas mais dinâmicas e emocionantes, novidades nos bastidores e um novo jurado para ajudar a eleger o melhor cozinheiro do país. Tudo isso faz parte da segunda temporada do reality gastronômico Mestre do Sabor, que retorna à Globo nesta quinta-feira (30).

Comandada por Claude Troisgros e João Batista, a atração terá uma novidade: a fase de repescagem. Um dos cozinheiros que sair terá a chance de retornar ao reality, que pagará prêmio de R$ 250 mil -a primeira edição foi vencida por Gabriel Coelho.

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Além disso, os jurados Leo Paixão, Kátia Barbosa e José Avillez ganham reforço de Rafa Costa e Silva e da nova apresentadora dos bastidores, a atriz Monique Alfradique.

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"Há novidades que deixaram o programa ainda mais emocionante e mais dinâmico. As fases são mais interessantes. Temos mais tempo vendo a turma toda trabalhando na cozinha. E a repescagem é muito bacana", diz Paixão.

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Desta vez, 18 chefs foram selecionados para competição, que passa a ter sete fases: prato de entrada; na pressão; duelos; repescagem; na peneira; semifinal e final. Eles serão divididos em três times. "Aprendemos que orientar os candidatos em relação ao tempo é o principal. Para esta segunda temporada, chegamos com a mesma qualidade de chefs, mas com dicas mais certeiras para o melhor aproveitamento possível do programa", reforça Barbosa.


"Antes de começar a gravar, eu estava temerosa de que não tivéssemos pessoas tão talentosas como na primeira vez. Mas eu me surpreendi", acrescenta.

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A primeira temporada do Mestre do Sabor terminou com média de 18 pontos de audiência na Grande São Paulo. Cada ponto do Kantar Ibope equivale a cerca de 73 mil domicílios. O reality marcava a primeira incursão da Globo em um programa de disputa culinária, formato há anos explorado pela Band, com o MasterChef, e pelo SBT, com Bake Off Brasil.


SAÍDA DE AVILLEZ

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O chef português José Avillez estará nos cinco primeiros programas desta temporada do Mestre do Sabor, porque ele decidiu retornar ao seu país de origem para gerenciar de perto seus restaurantes e ajudar os afetados pela pandemia do novo coronavírus.


"Tem sido uma loucura. Não sabemos o que vai acontecer. Tentamos ajudar da maneira que sabemos. Fazemos cerca de cem refeições diárias solidárias para quem não tem o que comer e projetamos o futuro sem certezas", diz o chef.

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Em 2008, Avillez assumiu o cargo de chef-executivo do histórico restaurante Tavares, em Lisboa. Nele, ele ganhou sua primeira Estrela Michelin, no ano seguinte. Em 2011, ele decidiu abrir seu próprio restaurante. Hoje é responsável por mais de 20 estabelecimentos.


Ele conta que a decisão de deixar o programa foi muito difícil, mas necessária. "Fiquei alguns dias ponderando e acabei por decidir que era o que tinha de fazer. Tive muito apoio de toda a equipe da Globo, diz Avillez, que revela ter esperança de voltar para a final, prevista para julho, ao vivo, caso a pandemia recue em Portugal.

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"O bastão ficou muito bem entregue ao meu amigo e grande cozinheiro Rafa Costa e Silva", diz o chef sobre o amigo que assumiu a sua vaga no programa. Ele disse ainda que espera que haja uma terceira temporada para que possa voltar a participar.


CHEGADA DE RAFA COSTA E SILVA

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Novo integrante do Mestre do Sabor, o chef Rafa Costa e Silva diz que é muito difícil substituir o amigo português. "Avillez é um ícone da gastronomia mundial. Eu mesmo, depois que o conheci e saboreei seu restaurante, tive uma mudança de visão da gastronomia."


O convite, diz Costa e Silva, surgiu de uma mensagem trocada com o apresentador Claude Troisgros. "Pensei até que fosse trote, porque ele perguntou se eu podia falar e que era urgente. Comentei com o filho dele, que é meu amigo: 'Acho que clonaram o celular do seu pai'".


Ele afirma que aceitou o convite sob condição de Avillez se juntar a eles na final. "Estamos esperando por isso", diz o chef, ao ressaltar que de ser rotulado. "O que eu mais levo em conta na hora de avaliar um prato é o sabor. Quantidade e técnica dentro de um prato eu só levo em conta para critério de desempate. Há provas com tantos pratos excelentes que é preciso escolher o 'menos melhor' (risos)."


"Temos muitas emoções, muito choro, muita alegria. Os cozinheiros têm muito pouco tempo para fazer os pratos. Há caldos, por exemplo, que costumamos preparar em até dois dias e que eles precisam fazer em 40 minutos. Então é uma montanha russa de sentimentos", adianta Costa e Silva sobre a temporada atual.


MUDANÇA DE VIDA


Com o fim da primeira temporada do Mestre do Sabor, os chefs renomados Leo Paixão e Kátia Barbosa viram sua rotina mudar ao perceberem como a exposição em rede nacional os transformou em celebridades.


"Muitas pessoas vêm de fora para os meus restaurantes e recebo um carinho incrível. Há quem nos diga que veio a Belo Horizonte (MG) só para conhecer nossos restaurantes. Fiquei muito feliz de mostrar um pouco mais da minha culinária para as pessoas. E feliz por essa valorização da gastronomia brasileira", diz Paixão.


Nascido em uma família de médicos e cientistas, o chef mineiro diz que até tentou seguir a tradição e se formou em medicina, mas o amor pela culinária sempre o acompanhou. Quando conseguiu juntar dinheiro, ele foi para Paris estudar gastronomia, onde fez estágios.


Ao retornar, Paizão abriu seu primeiro restaurante em Belo Horizonte, e apostou na culinária francesa, ganhando vários prêmios. Com o tempo, ele resolveu assumir suas raízes e mesclar os truques da alta gastronomia francesa com a tradição da cozinha mineira.


Já a chef carioca Kátia Barbosa passou por processo semelhante após a primeira leva de episódios na Globo. Hoje, ela percebe que tem muito mais fãs do que antigamente. "Muita gente me procura, quer me conhecer, tirar foto, essas coisas. O carioca já me conhecia, mas não me abordava para fotos ou coisas do tipo. É até engraçado porque eu fico, às vezes, até meio tímida.
Imagine, eu, tímida (risos)."

Barbosa herdou dos pais, paraibanos, o amor pela cozinha. Sem capital para fazer cursos, ela frequentava livrarias para consultar obras sobre gastronomia. Com mais de 30 prêmios, a chef carioca é considerada um dos principais nomes da gastronomia brasileira.


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